A Capuchinho Vermelho foi a pedido da mãe, levar o lanche à avozinha que morava na floresta e se encontrava muito doente. Disse-lhe ainda a mãe, para que a menina fosse sempre pelo estrada e não se metesse pelo bosque com brincadeiras, porque por ali andava sempre o lobo mau. É o que todos conhecem, certo?
Ora, esta e muitas outras estórias, podem muito bem ter iludido há muitos anos, as mentes inocentes de nós, pobres e frágeis criancinhas. Mas hoje já adultos, será muito fácil somarmos dois mais dois, juntarmos todas as aventuras que naquele tempo eram vividas nas florestas dos contos de fadas e trazermos ao de cima, o forrobodó que por ali andava.
Para começar, a mãe da Capuchinho Vermelho tinha um negócio muito lucrativo: um curso superior para princesas, filhas de reis falidos. Princesas com vontade de serem mulheres emancipadas, que desejassem encontrar rapidamente um príncipe novo, rico e sobretudo ingénuo. As aulas eram administrados na famosa Casinha de Chocolate. A fama e eficácia dessa licenciatura, vieram de alunas tão famosas como, a Branca de Neve, a Bela Adormecida, a Princesa Cisne e a Rapunzel. Todas elas umas grandes sonsas que tiraram vinte valores no estágio final.
A Bela Adormecida por exemplo, foi convidada para administrar a Singer e à Rapunzell, até o Vidal Sassoon se lhe prostrou aos pés, para que ela fosse a sua imagem de marca na nova linha de champôs. Diz-se ainda, que a Branca de Neve tem o monopólio da fruta nas estufas de Almeria, e que a Princesa Cisne possui um aviário onde faz experiências transgénicas, em tudo o que é bicho que tenha asas; até melgas, vejam bem.
Bom, a avozinha da Capuchinho, que era sogra da mãe da menina e que nunca vira com bons olhos o casamento do seu filho com ela, descobriu-lhe a universidade clandestina e a ideia perversora do imaginário infantil. A astuta velhinha, também conseguira saber, que o lobo mau estava mancomunado com a megera da nora: era nem mais nem menos, que o reitor da dita espelunca de ensino.
Senhora séria das estórias de encantar, vendo a fantasia e o sonhos das crianças à beira da catástrofe, ameaçou-os de que ia fazer queixa deles ao patrão, o senhor Walt Disney.
Os dois impostores, trataram logo de convidar o Winnie the Pooh, mais o João e a Maria, para em três tempos darem cabo da casinha de chocolate, onde era a universidade das princesas. Não podiam deixar qualquer vestígio da tramóia.
O lobo mau, tinha ainda de comer a avozinha, antes que a Capuchinho Vermelho lá chegasse e não ficasse esta também a saber de toda a história: falsas princesas, príncipes enganados, casamentos sem amor, fadas sem poderes e nada de terem muitos meninos.
O caos estava lançado: meninas perdidas no bosque, ursos a comerem universidades de chocolate, princesas interesseiras, lobos a engolirem avozinhas, estúdios de Hollywood metidos ao barulho, mães incautas. A mim ninguém me tira da ideia, que aquilo tudo acabou em bem, com os caçadores à mistura e tudo, porque foi o próprio do Perrault, que não mais se aguentou com a incúria e a libertinagem dos seus personagens e resolveu salvar a honra do convento, dando um final feliz à história, antes que se descobrisse toda aquela farsolice.
Uma verdadeira conspiração infantil, estas pseudo-contos de fadas, essa é que é essa. E nós ali, crianças puras, esponjas da fantasia, ávidas de ficção, todas as noites antes de irmos dormir, escutando estórias de fadas e de suas princesas felizes para sempre.
E do seu imaginário Si, o que resultou para o final da sua estória?
Ora, esta e muitas outras estórias, podem muito bem ter iludido há muitos anos, as mentes inocentes de nós, pobres e frágeis criancinhas. Mas hoje já adultos, será muito fácil somarmos dois mais dois, juntarmos todas as aventuras que naquele tempo eram vividas nas florestas dos contos de fadas e trazermos ao de cima, o forrobodó que por ali andava.
Para começar, a mãe da Capuchinho Vermelho tinha um negócio muito lucrativo: um curso superior para princesas, filhas de reis falidos. Princesas com vontade de serem mulheres emancipadas, que desejassem encontrar rapidamente um príncipe novo, rico e sobretudo ingénuo. As aulas eram administrados na famosa Casinha de Chocolate. A fama e eficácia dessa licenciatura, vieram de alunas tão famosas como, a Branca de Neve, a Bela Adormecida, a Princesa Cisne e a Rapunzel. Todas elas umas grandes sonsas que tiraram vinte valores no estágio final.
A Bela Adormecida por exemplo, foi convidada para administrar a Singer e à Rapunzell, até o Vidal Sassoon se lhe prostrou aos pés, para que ela fosse a sua imagem de marca na nova linha de champôs. Diz-se ainda, que a Branca de Neve tem o monopólio da fruta nas estufas de Almeria, e que a Princesa Cisne possui um aviário onde faz experiências transgénicas, em tudo o que é bicho que tenha asas; até melgas, vejam bem.
Bom, a avozinha da Capuchinho, que era sogra da mãe da menina e que nunca vira com bons olhos o casamento do seu filho com ela, descobriu-lhe a universidade clandestina e a ideia perversora do imaginário infantil. A astuta velhinha, também conseguira saber, que o lobo mau estava mancomunado com a megera da nora: era nem mais nem menos, que o reitor da dita espelunca de ensino.
Senhora séria das estórias de encantar, vendo a fantasia e o sonhos das crianças à beira da catástrofe, ameaçou-os de que ia fazer queixa deles ao patrão, o senhor Walt Disney.
Os dois impostores, trataram logo de convidar o Winnie the Pooh, mais o João e a Maria, para em três tempos darem cabo da casinha de chocolate, onde era a universidade das princesas. Não podiam deixar qualquer vestígio da tramóia.
O lobo mau, tinha ainda de comer a avozinha, antes que a Capuchinho Vermelho lá chegasse e não ficasse esta também a saber de toda a história: falsas princesas, príncipes enganados, casamentos sem amor, fadas sem poderes e nada de terem muitos meninos.
O caos estava lançado: meninas perdidas no bosque, ursos a comerem universidades de chocolate, princesas interesseiras, lobos a engolirem avozinhas, estúdios de Hollywood metidos ao barulho, mães incautas. A mim ninguém me tira da ideia, que aquilo tudo acabou em bem, com os caçadores à mistura e tudo, porque foi o próprio do Perrault, que não mais se aguentou com a incúria e a libertinagem dos seus personagens e resolveu salvar a honra do convento, dando um final feliz à história, antes que se descobrisse toda aquela farsolice.
Uma verdadeira conspiração infantil, estas pseudo-contos de fadas, essa é que é essa. E nós ali, crianças puras, esponjas da fantasia, ávidas de ficção, todas as noites antes de irmos dormir, escutando estórias de fadas e de suas princesas felizes para sempre.
E do seu imaginário Si, o que resultou para o final da sua estória?
17 comentários:
eheheh, nessa história cabia tão bem o Pinócrates....
Ahahahahah,
A Patti descobriu o que é que as heroínas faziam durante os tempos lectivos, e eu descobri o que é que faziam nos tempos livres!!
Sonsas, sonsas!!
Há Para(Si)m(Patti)as completamente sintonizadas, não há??
P.S. Para os que nos lêem, fica o esclarecimento que, à parte o tema comum, mais nenhum detalhe das histórias individuais é partilhado antecipadamente, ok??
Seria interessante, Patti, reescrever, à luz do mundo que conhecemos, muitas dessas histórias infantis. Sobretudo aquelas que não têm valores muito nítidos ou muito politicamente correctos. Que novo final lhes daríamos neste nosso tempo?
P.S.: As próprias fábulas, apesar de defenderam valores intemporais, distorcem a imagem dos animais e as nossas simpatias adultas tendem a não coincidir com as infantis. Também nessas, seria engraçado inverter os papéis do lobo e do cordeiro, ou da cigarra e da formiga… :-)
Não gostei.
ADOREI!!!!!!!!!!!!!
As duas histórias...
Parabéns
Patti!...
Essa história está parecendo mais é a "História do Crioulo Doido"!... rs...
Explico - os enredos das Escolas de Samba de antigamente, seguiam uma linha bem parecida com essa que você seguiu... rs... Um dia, um jornalista e cronista de extrema criatividade compôs esse tal "samba do crioulo doido" numa paródia hilariante aos tais enredos absurdos que eram apresentados nos desfiles de Carnaval... Já melhorou muito e já há até alguns temas bem estruturados, mas a expressão ficou...
Adorei seu texto. Criatividade pura.
beijos
Li as duas histórias antes de comentar. Será que ambas estiveram a ler ese magnífico livro que é "A Psicanálise dos Contos de Fadas?"
E já agora: o tema foi escolhido em homenagem à nossa Fada?
Histórias como a do Capuchinho Vermelho estão, quanto a mim, muito mal contadas. A presidentA fala de libertinagem e acho que fala muito bem. A Luísa coloca questões pertinentes, mas eu, um anjo, jamais quererei saber as respostas.
Vocês estam mesmo dispostas a acabar com as criancinhas e seus sonhos.
Convinha porem uma bolinha no canto do écran...
Enfim, está tudo muito bem, podes dar-lhe as voltas que quiseres, mas por favor tira o pobre do Pooh dessa salganhada.rsrsrrs
Isto sim que é a história do Capuchinho Vermelho bem actualizada!
Uma revolução, ou melhor, uma subsversão saborosa, nesta vertigem do que sobrou das nossas infâncias! Parabéns:))
Luísa:
Bem vista a sua reflexão. Actualmente os novos livros para crianças abordam temáticas e realidades muito mais actuais e não tão fantasiosas, por um lado, mas por outro, há também esta nova vaga de magos e bruxos, feiticeiros e escolas de magia e recentemente, virgens humanas e vampiros heróis com amores celibatários. Tudo tb muito fantasioso e irreal. E os miúdos adoram!
As velhas estórias de Perrault e Andersen no entanto vão resistindo, enquanto existir a tradição oral.
Fábulas modernas para crianças modernas. Gostei muito de ler Patti.
Volto mais tarde para reler. .
Adorei!!! Por pouco não me dá um nó no cérebro...rs...
Só esses contos de fadas para nos tornarem mais atentos para a realidade;
Hoje em dia as crianças lêem a realidade e o sonho não lhes comanda a vida.
Eu volto na segunda. Carago que até já pareço aquelas que vêm dizer que não vêm. hehehe
Um duo super :)
Vim aqui ter porque li a história da Si, e não resisti a clicar. Li e gostei muito, adoro as verdadeiras histórias e esta está realmente muito engraçada. Parabéns.
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