quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

spam e as letrinhas de verificação


Eu peço desculpa aos meus vizinhos comentadores (poucos ainda, eu sei, mas bons), por terem sempre de introduzir aquelas letrinhas irritantes nos vossos comentários.


Eu só ainda estou nisto dos posts no blog, nem há duas semanas (na cusquice já andava há muito), mas não é que existem por aí umas melgas valentes a dizer que eu posso ganhar rios de dinheiro se trabalhar a partir de casa? E ainda outros muito solícitos, a pedir para eu mudar de operadora de telecomunicações?

Já para não falar dos sujeitos que me querem vender objectos estranhos.

Já estou a tratar do assunto, mas enquanto vai e não vai...

dias mais compridos



É tão rápida esta passagem do tempo, que só há pouco é que tomei atenção de que os dias estão mais compridos.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

alexei yagudin - the man in the iron mask, 4 notas máximas!

Quando vi isto em directo, em 2002, vieram-me as lágrimas aos olhos.

E hoje, confesso, vieram-me outra vez.




alexei yagudin - a perfeição afinal existe...

Não adoram o Youtube?




terça-feira, 29 de janeiro de 2008

[2] vidas imaginárias...


Vou contar-vos daquela vez em que a Modesta, a sogra do D., foi no Carnaval visitar uns primos às Américas, a Newark.

'Táva uma felicidade naquela casa, que só visto.

Que inveja. A Beatriz e eu estamos desejosas de lá ir, estamos fartas de dizer ao D.

Oh mãezinha, não se esqueça, dos postais, nem das fotos da prima Milú, nem das fotos dos filhinhos dela, não se esqueça de levar a dentadura e os comprimidos p'ró colestrol e p'ró enjoo, olhe que pode 'fomitar"' no avião.

E a Modesta, de ar complacente e completamente atarantada, fazia tudo o que lhe diziam. 'Tava um bocadinho assustada, porque o mais longe que tinha ido, fora à excursão com o D. e a Sãozita a Badajoz, quando compraram a sevilhana, para cima da colcha de cetim, sim, aquela, do episódio [1].

Pronto, mas isso já lá vai.

Oh 'vó, traga-me uns 'ambúrgues' americanos! - pediu o Rúben.

Oh rapaz, que disparate é esse, isso é lá coisa que se peça - berrou-lhe o D.

Oh homem, deixa o miúdo, tadinho ele não entende.

Na brinca, vó. (O que é que ele disse?)

E eu quero um fato para levar à festa dos bombeiros, no Carnaval - grita a Elisete.

Já te disse que vou aproveitar a colcha de cetim que o teu irmão 'fomitou', tá toda lavadinha e não perdeu o brilho.

'Ganda pausa, mãe (O que é que esta disse, também?), até já 'tou a ficar enjoada.

E tu amori, coisinha fofa da mãezinha (E depois eu é que sou chata!), o que queres pedir à avó? - disse a Sãozita ao Ígor.

Tadinho, ainda 'tava fraquito desde o último episódio. Já se sabe que foi da figadeira.

(Pudera, coitado do miúdo, só come pratos transmontanos a toda a hora).

Mas a surpresa das surpresas ainda estava pra vir, então não é que o D. já tinha ido a Nova Iorque com o seu amigo B. ('Ca ganda lata, então já lá foste?), quando este andava no contrabando e tinham-se divertido à fartazana (Calculo) Sabia falar até muito bem e deu logo umas dicas à sogra. (Olha p'ra ele, armado em carapau de corrida).

O primo Á'gusto, vai buscá-la ao aeroporto, mas se acontecer alguma coisa, tem aqui a morada da casa e como se pergunta onde é o metro. A pronúncia é assim, ora ouça:

Plize, ué're ise da sabuei steichón?

Oh filho, diz lá à mãezinha como se pede comida, diz lá que tu sabes tão bem. Ouça, mãezinha, ouça só isto.

Se o primo se atrasar a ir buscá-la e tiver fome vai e diz assim:

Guimi a couque and a stéique, plize.
Oh paizinho, não sabia nada que falavas estrangeiro.

(Nem eu, nem eu. A minha alma 'tá parva).

A família embasbacada. Ele há cada surpresa. (Eu então, ainda nem me recompus. Estou pregadinha à cadeira).

Agora ouça, que isto é importante: se perder os documentos, procure logo um polícia, há lá muitos (A lóte of dem!) e diz bem alto:

Fók! Ai lóste mai fókin peipers e não se preocupe mais com o resto.

(Mas onde é que esta alma, soube disto tudo? Se até em Espanha ele diz logo,Vai lá tu, vai lá tu).

Foi o êxtase! A Modesta toda emocionada, guardou logo o papelinho com aquelas dicas preciosas, a Sãozita até derramou uma lágrima, a bem dizer o D. não tinha feito a escola até ao fim, mas era um homem a sério, (Ah valente) havia de contar tudo à Maricarmén, os filhos então só diziam:

Oh pai, diz lá mais coisas em americano, diz lá.

E chegou a hora de levar a Modesta ao aeroporto. Foi a família toda, claro está (Não se esperava outra coisa. Que lindo, deve ter sido cá uma festa. Ganda rambóia).

E depois de beijos, abraços, lágrimas, fungadelas e as últimas recomendações, (desgraçada da mulher) os netinhos gritaram em coro:

Áve a fókin ctei dére

(Sans óf a bitche).

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

ontem à noite na MINHA casa só se gritava de felicidade......e não era eu!


Ontem à noite, um clube de futebol de bairro, com a cor verde Ganhou a outro clube de futebol de bairro, com a cor azul. Do mal o menos!

Mas para mim, tinham perdido Os Dois.



domingo, 27 de janeiro de 2008

sábado, 26 de janeiro de 2008

antigas instituições, Uni-vos: vamos ajudar o Nuno!


Pois é, eu concordo com o Nuno!

Antes da ASAE, já haviam no nosso país muitas instituições.

E não era só a velhinha colher de pau. Não.

Para além dela, já havia o rolo da massa, o corta massa p'ra fazer pastéis e o salazar, este, a ASAE também gosta muito.

Mas há muitos mais. Tive que fazer umas perguntas à mãe, vasculhar nos baús da avó e até fui hoje de manhãzinha dar um pulinho à feira da ladra. Mas consegui reunir muitas outras instituições, algumas coitadas, já na reforma, mas aceitaram todas juntar-se à causa do Nuno.

E passo a enumerar:

o alguidar azul com cordel para pendurar na parede, o filtro de pano crú do café, a cafeteira de esmalte, a tina de folha de alumínio, o papel pardo, o bicarbonato de sódio, a salgadeira, as pegas de crochet, o petromax, as forminhas de alumínio, as molas da roupa de madeira, o tanque da roupa de cimento e o seu amigo sabão azul e branco, o regador de plástico, o borrifador da roupa, os saquinhos de alfazema, a caçarola de cobre, o fogão de carvão, o cabaz, os rolos do cabelo, a panela preta de três pés, as bolinhas de naftalina, a lamparina de azeite, a pia, o dedal, o ovo de madeira para coser meias, o candeeiro de petróleo e muitos mais que os vizinhos do blogobairro me vão dizendo.

Ah e claro, o sabonete Patti.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

primeira aventura nos transportes públicos [filha-1]


'Bora hoje ao Oceanário?

'Bora mãe.

E vais andar pela primeira vez de comboio, metropolitano e de autocarro.

A sério?

Claro que era a sério. E fomos... e entramos no comboio.

Oh mãe?

Diz.

Porque é que os sofás são verdes, porque é que o teu bilhete foi mais caro que o meu, onde 'tá o senhor que guia isto, as carruagens não se despegam nas curvas, como é que o senhor sabe que queremos sair...

E então, lá entrou um pedinte, apenas mais um dos que povoam os nossos dias e que nós já nem notamos. Era um rapaz novo, sem uma perna, que usava muletas e que fazia todos os dias o mesmo discurso aos mesmos passageiros.

Olha Beatriz, vêm aí um senhor pedir dinheiro, é pobrezinho, (como aquele que às vezes vai pedir comida lá à porta), não tem uma perna e está muito sujo, a mãe vai dar uma moeda, mas tu não fiques a olhar muito para ele, que ele pode ficar triste.

E assim foi, olhou pará janela e ao mesmo tempo baixava a cara e tentava observar o rapaz. Nada de dar nas vistas.

Chegámos à baixa, almoçámos no Chiado e fomos para o metropolitano.

Mal entramos...

Oh mãe?

Diz.

Porque é que este comboio anda mais depressa que o outro, porque é que 'tá escuro, este senhor também sabe onde vamos sair, e a cidade não nos vai cair em cima, e se houver um terramoto, e o marquês já sabia que ia haver metros e quando arranjou as obras fez logo estes buracos...

E lá entrou um ceguinho a pedir, com a sua bengala branca, a caixa das esmolas ao pescoço e a cantar alto.

Eu não disse nada.

E ela, também nada fez. Olhou muito rápido, viu e calou.

Mudámos de metro na Alameda, para a Gare do Oriente.

Entramos no novo metro e...

Oh mãe?

Diz.

Qual é o doentinho que vai aparecer agora?

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

para imprimir, aumentar três vezes (tipo poster), emoldurar e pendurar na porta de entrada! Ah...e oferecer no Natal às amigas!


Um homem chegou a casa, vindo do trabalho e encontrou os seus três filhos a brincar do lado de fora, ainda com os pijamas vestidos. Estavam sujos de terra, rodeados de embalagens vazias de comida "take away".

A porta do carro da mulher estava aberta. A porta da frente da casa também.

O cão tinha desaparecido, não veio recebê-lo.

À medida que entrava em casa, encontrava mais e mais desarrumação.

A lâmpada da sala estava fundida, o tapete estava enrolado e encostado à parede. Na sala de estar, a televisão estava ligada aos berros no Canal Panda e o chão estava a abarrotar de brinquedos e roupas espalhadas.

Na cozinha, o lava-louça estava a transbordar de pratos, ainda havia restos do pequeno-almoço na mesa, o frigorífico estava aberto, havia comida do cão no chão e até um copo partido em cima da bancada da cozinha.

Já p'ra não contar no montinho de areia ao pé da porta.

Assustado, subiu as escadas a correr, desviando-se dos brinquedos espalhados e de peças de roupa suja.

Será que a minha mulher se sentiu mal?

Será que aconteceu alguma coisa grave?

Então, ele viu um fio de água a correr pelo chão, vindo da casa de banho. Encontrou mais brinquedos no chão, toalhas encharcadas, sabonete líquido espalhado por toda parte e muito papel higiénico na sanita. A pasta de dentes tinha sido usada e deixada aberta e a banheira transbordava de água e espuma. Finalmente, ao entrar no quarto de casal, ele encontrou a mulher ainda de camisa de dormir, na cama, deitada e a ler uma revista.

Ufa, que alívio!

Ela olhou para ele, sorriu e perguntou como tinha sido o dia dele. Ele olhou para ela completamente confuso e perguntou que diabos havia acontecido em casa para estar tudo numa bagunça.

Ela sorriu e disse: -"Todos os dias, quando chegas do trabalho, perguntas-me o que é que eu fiz o dia inteiro dentro de casa."

Ok e depois ?

Bom... eu hoje não fiz nada !

Anónima (sssssssssssss................)

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

a Coluna do lado Direito do Blog ganhou, mas a Enxaqueca continua.....



Vejam lá que compostinha 'tá a ficar a minha Coluna do lado Direito do Blog!

:) :) :)

e o post de hoje é: A Coluna do lado Direito do Blog ou a minha Enxaqueca? quem ganha?

Bom! 'Tive quase para não vir. 'Tou cá com uma daquelas dores de cabeça.

É que eu, uma assídua cusca de blogues, pensava que isto de ter um era bem simples.

Que se resumia unicamente a definir um género e depois toca lá de editar uns posts de vez em quando.

Erro Crasso.

Antes Fosse.

O mais fácil é de facto editar os posts e ter ideias para eles, com isso até estou à vontade (por agora), mas e a Coluna do lado Direito do Blog?

Sinceramente. Eu não estava nada preparada para o trabalhão que me dá a Coluna do lado Direito do Blog.

Juro que não estava.

É que um 'bloguer' que se preze não pode relaxar-se com a Coluna do lado Direito do Blog.

É muito importante. E a minha Coluna do lado Direito do Blog está ainda incompletíssima. Eu sei que só comecei na segunda-feira, mas o que é que querem? Não estou satisfeita, não é?

Pois, é assim como assim o nosso cartão de visita, são as nossas escolhas de outros blogs, os nossos vídeos, os nossos artigos favoritos, os nossos (é só um instante, volto já, vou só lá pôr mais um blog que me lembrei agora).

Pronto voltei! Onde é que eu ia?

Ah, claro, é uma parte essencial, se calhar não é muito importante para quem nos visita, mas para mim tem de ser muito bem escolhida.

Por exemplo, o título dos elementos de página? Ontem mudei-os p'rái umas 5 vezes. E hoje (não fosse esta maldita enxaqueca....) vou pelo mesmo caminho. É porque este não condiz bem, é porque aquele fica melhor ou então é melhor o outro que já tinha pensado ou... (estou agora aqui a pensar num título bem giro, são só 2 minutos, prometo).

(25 minutos depois).

Voltei. Agora ficou melhor. Aii a minha cabeça. Já não vejo broa.

Outra cena são as cores e os tipos de letra. Coisas de mulher, claro.

Mas que é uma preocupação, é.

Ora, não se vai escolher assim: fundo branco, letra verdana, preto, bold, small. E pronto.

Que disparate.

Isso é que era bom. Coisas de homem, claro.

E agora o trabalhão que isso deu? Não estão bem a ver.

Ponho azul, depois violeta, depois verde, depois cinzento, depois roxo, depois... (é só mudar para cinzento escuro, juro que é definitivo e volto num golpe).

Ficou bem mais giro. Também tentei o preto total e o azul pavão e o encarnado sangue de boi, mas gostei mais deste, é porque assim a foto do título do blog destaca-se mais.

E escolher a foto? Tenho umas três mil. E agora seleccionar A Tal?

...Fechei os olhos e piquei ao calhas.

Mentirinha! Era incapaz. Pensei logo que a foto tinha de fazer 'pendant' com as cores da letra.

Por acaso, vou mudar a cor da data para verde escuro porque fica lindamente com as folhas que estão na foto.

É muito rápido. Nem vão notar que sai um instante.

Fiquei satisfeita. Está giro.

Os meus olhos de repente diminuíram de tamanho e piscam imenso, tenho dentro da cabeça uma barra de word onde diz ficheiro, editar, tipo de letra, sublinhado, itálico, formatar, inserir imagem...nunca pensei.

Vou só acertar mais uns pormenores, são os últimos de certeza, é impossível dar mais voltas à Coluna do lado Direito do Blog e depois vou fazer compressas de água fria.

Até Breve.

P.s. Alguém me diz como é que eu coloco uma música de fundo no meu blog?

É que para além dos últimos retoques à Coluna do lado Direito, só me falta mesmo isso.

Ups. 'Pera aí? Como é que aquilo me escapou? Estou no ir.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

[1] vidas imaginárias...

A brincadeira começou quando ainda namorados o D. às vezes dizia-me, ai que chata! Chata? Eu? Nunca.

Não achei piada. Eu sei que falo pelos cotovelos, mas... bom, disse-lhe logo, Se não fosse eu já 'tavas casado com uma da Brandoa (nada contra aos que lá moram , com cabelos negros longos e fartos e sempre de ganchinho na cabeça, daqueles bem coloridos. Toma.

E vai-se chamar Sãozita. Três filhos com nome de novela brasileira, moras com a sogra e vives no último andar alugado dum prédio sem elevador e o senhorio nunca, mas nunca vos vai vender a casa. Toma.

E pronto, 'tava feito. A partir daí nunca mais parei. A Sãozita começou mesmo a existir, é uma jóia de rapariga, caixa na Polux, desde sempre, já têm três filhos, a mãe vive com eles e ajuda-os muito. O D. não estudou 'até ao fim' e é electricista, isto é, faz uns trabalhinhos. Até sou amiga deles. Gosto, pronto. Essa é que é essa. São uma família simpática.

Já lhes 'orientei' as férias do Verão na Caparica, as férias do Natal e as da Páscoa. 'Dei-lhes' um carro, mobílias, uma família grande no Norte, escolas p'rós miúdos e passeios ao Domingo. Um dia conto tudo. Prometo.

Pelo que me toca a mim, têm uma vidinha muito preenchida. Ainda hoje de manhã...

Não eram nem seis da madrugada:

Ai homem (homem,...lindo, adoro!) 'alevanta-te'.

O que foi?

É o puto, (bem feito, cá em casa ninguém trata os filhos por putos!) 'fomitou'' a noite toda, 'tá a arder em febre e não pode ir à escola. Tens de ficar com ele.

Ficar com ele? Mas porque é que não fica a mãe dela?

Não podia. A Modesta já 'tava desde as quatro da manhã no centro de saúde, à espera da consulta das varizes. Pensas o quê? Aquilo é filas que o Deus te livre e além disso ela quer ser a primeira, porque ainda tem de ver o resto do programa da D. Fátima. Ela liga todos os dias para ver se ganha o concurso do pato. Também gosta muito de ouvir o Cláudio Ramos e a D. Maya.

E a colcha? Oh valha-me Deus. Toda suja e o 'fomitado' entranha-se.

Era uma colcha linda. Linda. Toda em cetim rosa, (poliéster. Ah, pois é.) cheiiiinha de folhos que os padrinhos dele lhes tinham oferecido como prenda (presente, duh.) de casamento.

Taditos, fartaram-se de procurar e só a encontraram em Ayamonte. Bem, paciência.

Oh filha, (se me chamas filha algum dia......) deixa lá isso, a tua mãe depois esfrega. Não chores rapariga. (bem rapariga então... nem te atrevas).

E a espanhola? O que faço agora com a espanhola?

Mas a Maricarmén, também passou cá a noite? Mas o que raio faz cá a vizinha? O marido já se foi embora outra vez p'ra Carnaxide?

Não é nada disso. O B. este mês 'tá p'ra Algeciras, foi comprar mercadoria. (Outro, que tem uma vida imaginária. É um amigo nosso, do presente.) És sempre a mesma coisa, trocas sempre tudo.

(Olha agora é que 'tiveste bem, Sãozita. Só mesmo uma mulher p'ra compreender outra. Ele há coisas que nunca mudam...rapariga.)

Mas não era a vizinha. Na, na, na......era bem pior.

Era a aquela sevilhana linda que eles têm desde sempre em cima da colcha.

A do vestido encarnado com bolinhas brancas. (Hahahaha, por amor da santa. Deve ter castanholas e tudo.)

Deu-lha ele há muitos anos, quando foram à excursão. Por acaso faz pena, era uma recordação, não é? (sniff.....snif)

Deixa 'tar que eu no fim do mês compro-te outra ali no chinês, tem "masé" os olhos diferentes, um bocado em bico, mas não faz mal filha, o vestido também tem muita roda e isso é que importa. Não te rales, também enche uma cama (e se tornas a refilar com as minhas 10 almofadas giríssimas, em cima da nossa cama...)

E pronto. Assim se passou esta manhã.

A Sãozita apressou-se a ir p'ra Polux, ainda por cima o patrão anda com os inventários e precisa muito dela, pois trabalha lá desde os dezasseis anos; o D. ligou ao Sr. Pires (o patrão) a dizer que faltava de manhã, porque a Modesta lá pró meio-dia 'tá de volta da consulta, mas, ainda tem de passar na igreja, no "lugar" e no chinês; o mais velhinhoo Rúben, também já se amanha sozinho e saiu p'ra escola com a mãe; a mais novita, a Elisete, só tem aulas de tarde, a Sãozita ainda foi à Junta reclamar p'ra mudarem o horário... e o Igor 'tá melhorzito, só 'fomitou' (vomitou, gaita qual é a dificuldade?) mais uma vez e desta o D. conseguiu tirar mesmo a tempo o cão de porcelana 'dopé' do puto.