É a trilogia de que todos falam, eu sei. Mas é inevitável não comentá-la aqui; impossível mesmo.
Como tantos outros milhões pelo mundo fora, fiquei fã de Lisbeth Salander, a protagonista, excêntrica, anti-social, dotada de um QI capaz de arrumar em três tempos qualquer membro da Mensa.
Junto com um jornalista de topo, Mikael Blomkvist, viciam o leitor nas 600 e muitas páginas de cada volume e nem sequer sentimos o peso do calhamaço, tal é a dependência e o modo como nos deixamos prender à história com grilhões. Eu até as chaves das algemas deitei fora; enquanto não acabo de ler um, não respiro de alívio e nem sequer reclamo da comida da cadeia.
Comprei o terceiro e, infelizmente, último volume no sábado e até amanhã tenho de o desbravar; os outros livros que fiquem sossegadinhos nas prateleiras, tenham lá paciência, mas há prioridades pois então.
É certo que este fenómeno editorial, se deve em parte ao seu autor, Stieg Larsson, ter morrido pouco tempo após ter entregue os três volumes na editora e não ter usufruído do sucesso estrondoso da sua obra. Esse facto mexe connosco, cria-nos uma empatia, é verdade, mas não é de todo a razão principal do seu sucesso. O ritmo da narrativa torna-se galopante, à medida que o enredo se desenvolve e num instante já estamos no fim da história, desejosos de começar a ler o próximo volume. Queremos conhecer Lisbeth, dizer que estamos com ela, que é a maior e levá-la em ombros; sabendo claro que nos arriscávamos a ser imediatamente desterrados, se nos atravessemos a tais confianças. É tão antipática, fria e distante, bruta que nem uma porta, que se torna adoravelmente cativante, despertando no leitor um instinto protector.
A trilogia está nos tops de todo o mundo e é com todas as letras, um best-seller sim senhora e merecido, mas nada de comparações com os Dan Browns e as Stephenie Meyers desta vida. É tirar daí a ideia. Ah, e tem um tema central que me é muitíssimo caro, a violência contra as mulheres.
Como disse Vargas Llosa, Lisbeth Salander, deve viver.
Como tantos outros milhões pelo mundo fora, fiquei fã de Lisbeth Salander, a protagonista, excêntrica, anti-social, dotada de um QI capaz de arrumar em três tempos qualquer membro da Mensa.
Junto com um jornalista de topo, Mikael Blomkvist, viciam o leitor nas 600 e muitas páginas de cada volume e nem sequer sentimos o peso do calhamaço, tal é a dependência e o modo como nos deixamos prender à história com grilhões. Eu até as chaves das algemas deitei fora; enquanto não acabo de ler um, não respiro de alívio e nem sequer reclamo da comida da cadeia.
Comprei o terceiro e, infelizmente, último volume no sábado e até amanhã tenho de o desbravar; os outros livros que fiquem sossegadinhos nas prateleiras, tenham lá paciência, mas há prioridades pois então.
É certo que este fenómeno editorial, se deve em parte ao seu autor, Stieg Larsson, ter morrido pouco tempo após ter entregue os três volumes na editora e não ter usufruído do sucesso estrondoso da sua obra. Esse facto mexe connosco, cria-nos uma empatia, é verdade, mas não é de todo a razão principal do seu sucesso. O ritmo da narrativa torna-se galopante, à medida que o enredo se desenvolve e num instante já estamos no fim da história, desejosos de começar a ler o próximo volume. Queremos conhecer Lisbeth, dizer que estamos com ela, que é a maior e levá-la em ombros; sabendo claro que nos arriscávamos a ser imediatamente desterrados, se nos atravessemos a tais confianças. É tão antipática, fria e distante, bruta que nem uma porta, que se torna adoravelmente cativante, despertando no leitor um instinto protector.
A trilogia está nos tops de todo o mundo e é com todas as letras, um best-seller sim senhora e merecido, mas nada de comparações com os Dan Browns e as Stephenie Meyers desta vida. É tirar daí a ideia. Ah, e tem um tema central que me é muitíssimo caro, a violência contra as mulheres.
Como disse Vargas Llosa, Lisbeth Salander, deve viver.
21 comentários:
Retenho a sugestão. Já quanto a Vargas Llosa tenho um pedregulho no sapato...
A cronista (e presidenta do bairro) é insuspeita por isso tratarei de ter em consideração a sugestão. Mas sem pressa. Ou deverei apressar-me?
Salvo:
Distingo sempre o homem da sua obra e se assim não o fosse, eu já teria perdido grandes livros.
Mike:
Pois claro que se deve apressar, entre já na primeira livraria...vamos lá, do que está à espera? :)
Fico com a sugestão, mas neste momento estou a ler o livro de Tomaz Morais(liderança), a vida é um minuto da Judite de Sousa e vou comprar um livro sobre alzheimer que foi sugerido no experesso por causa do dia mundial que se comemora hoje e que à tarde tem no Vila Forte destaque em texto.
bjs
boa semana
O Millennium é uma marca de sucesso (ahahahaah).
Apesar de já saber muito sobre a trilogoia, o que aconteceu ao autor, etc., etc., esta trilogia vai ter que esperar.;)
Estou a sentir-me agradavelmente empurrada para acabar depressa o "Jesusalém" - e correr para a primeira livraria:))
O teu comentário apaixonado despertou-me a curiosidade, pois só conheço a história do autor.
Com a sua apresentação dos livros até me apeteceu trocar o que estou a ler e dar uma nova chance ao nº 1 da trilogia.Mas a primeira abordagem não foi cativante , talvez não tenha sido feita na altura certa.
Deixei-lhe , um destes dias uns figos :)
Mais do que como não confiar na opinião de Llosa vem a obrigatoriedade de confiar na tua :))
Tenho-me esquivado confesso .. mas depois dos 11 que aguardam leitura lá por casa (coisa pouca) ;) acho que .. acho mesmo.
Beijinho e boa semana *
C
Ainda não li, mas tomei nota da tua sugestão. Estou sempre aberta a boas e novas leituras... bjs
Ninguém te agarra... Estás uma força da natureza!
:)
Claro que com essa introdução, eu aqui deste lado agora só descanso depois de ler o livro... e logo agora que a minha leitura tem andado demasiado técnica... fizeste-me lembrar que há vida além, tenho que mudar este meu cenário.
Besos Besos
Não li mas partilho da opinião generalizada nos comentários: com tão empolgante sugestão não é possível fazer 'orelhas moucas'!
Patti, se acha que vale a pena, é para já. Mesmo se o tema me amedronta bastante... :-D
Brevemente num cinema perto de si! Let´s look at a trailer. Ando tão preguiçoso que ainda vou ver o filme primeiro.
Pela rua, nos elécricos, nos combóios, nas salas de espera, etc... toda a mulher está a ler a trilogia do Stieg Larsoon!
Depois de ler o comentário, que me deixaste sobre essa famosa trilogia, resolvi também a ler. Hoje fui buscá-la à biblioteca, mas só consegui "The Girl who played with Fire", que é o segundo volume da trilogia, e na língua inglesa. A trilogia completa em alemão já tinha sido emprestada.
Se gostar deste volume compro a trilogia na língua alemã.
Amanhã o outono vai bater à nossa porta - por isso, há o selo Outono à tua espera no "ematejoca azul"!
Desejo-te um excelente início de semana, Patti!
E assim a minha lista aumenta...
bjocas e obrigada.
a sua sugestão despertou-me uma curiosidade que, confesso, ainda não tinha. Já lera algumas críticas eogiosas, mas não tão calorosas que me fizessem mudar de opinião. Vou acrescentar os três volumes à lista de prioridades.
Obrigado pela dica.
Cativante a sua descrição... agora só me resta esperar chegar por aqui :o)
Espero que seja logo...
Sei essa doença...com agravante que agonizei com a saída do 2º e 3º volume(sniff, sniff) . Padeci durante meses e quando chegou o livro à livraria e o empregado a explicar-me sobre o livro fiz um olhar dipliscente e ri-me por dentro....depois enfim hibernei, só saindo dessa reclusão no final, e confesso que várias vezes penso o quanto P***A é vida o Stieg morreu e não viu o sucesso do livro e deixou orfâos uma data de leitores....
A continuação de boa leitura eu sinceramente invejo por estar a descobrir cada nova folha....
Marai:
Muito bem-vinda ao Ares. E já estou quase no fim do terceiro volume, infelizmente, pois não há mais.
Olá!
Tenho a triologia!
Não descansei enquanto não os li de uma ponta à outra.
Desde que o primeiro volume saiu, que não parei quieta à procura dos seguintes.
Infelizmente agora não existem mais, mas é sem dúvida viciante!
Som
Estou a ler o primeiro...
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