Nos primórdios da humanidade não existiam sanitas, ou melhor, existir até existiam só que não tinham um nome convencional. Chamar-se-iam arbusto, moita, buraco da caverna, toca de coelho, ou ramo de árvore. Costumes salutares, biodegradáveis, tudo à vontade, na surpresa do relevo, no arejo da natureza.
Na idade média, a meu ver, a coisa ficou bem pior. Fossas expostas à vista de todos e esgotos inexistentes; carreiros escorregadios se formavam. Mas quem sabe, estas condições precárias e deslizantes tenham estado na origem, involuntária obviamente, de algumas modalidades desportivas do nosso tempo, como a patinagem artística, o snowboard, a ginástica acrobática, o salto em comprimento e para os mais porcalhões, o lançamento do peso; ah não, o peso não, esqueçam, esse veio da Grécia.
Bom, eu não faço ideia há quanto tempo o Homem usufrui das benditas sanitas; branquinhas, redondinhas, baixinhas, limpinhas, lisinhas, ainda para mais ultra sofisticadas, pois acompanham-se sempre de um acessório fantástico e indispensável: a tampa.
Grande, larga, resistente, um pouco sonora quando bate, com duas dobradiças que obrigam a dois movimentos repetitivos do ora levantar, ora baixar, ora levantar, ora baixar, ora levantar, ora baixar e assim pela vida fora até gastar.
Queridos homens, eu soletro: T-A-M-P-A!
Ora L-E-V-A-N-T-A-R, Ora B-A-I-X-A-R.
Eu repito para os mais distraídos: B-A-I-X-A-R!
Estamos entendidos?
Na idade média, a meu ver, a coisa ficou bem pior. Fossas expostas à vista de todos e esgotos inexistentes; carreiros escorregadios se formavam. Mas quem sabe, estas condições precárias e deslizantes tenham estado na origem, involuntária obviamente, de algumas modalidades desportivas do nosso tempo, como a patinagem artística, o snowboard, a ginástica acrobática, o salto em comprimento e para os mais porcalhões, o lançamento do peso; ah não, o peso não, esqueçam, esse veio da Grécia.
Bom, eu não faço ideia há quanto tempo o Homem usufrui das benditas sanitas; branquinhas, redondinhas, baixinhas, limpinhas, lisinhas, ainda para mais ultra sofisticadas, pois acompanham-se sempre de um acessório fantástico e indispensável: a tampa.
Grande, larga, resistente, um pouco sonora quando bate, com duas dobradiças que obrigam a dois movimentos repetitivos do ora levantar, ora baixar, ora levantar, ora baixar, ora levantar, ora baixar e assim pela vida fora até gastar.
Queridos homens, eu soletro: T-A-M-P-A!
Ora L-E-V-A-N-T-A-R, Ora B-A-I-X-A-R.
Eu repito para os mais distraídos: B-A-I-X-A-R!
Estamos entendidos?
23 comentários:
Acho que fico com o... L-E-V-A-N-T-A-R!
Patti, autoriza-me a afixar este seu «post» na porta da minha casa de banho? ;-)))
Oh raio de mulher, olha que já há tampas que ora sobem ora descem "tomaticamente". Actualiza-te, não estamos na idade média!
Por falar em sanita
Hehe, já vi que andas com os homens debaixo de olho!
Mas vais logo buscar os pontos fracos...Tu não sabes que eles não são capazes de baixar a tampa?
Por essas e outras é que em minha casa tenho um letreiro que trouxe de Nova Iorque que diz: Easy 2 Steps Toilet Instruction for Men: UP/Down.
Mesmo por cima da sanita!
Beijinhos
Luísa:
Leve pois, e distribua pelas amigas; temos de ser umas para as outras, senão não temos salvação.
Epá, o que é que se passa aí por casa? agora é lições todos os dias?
eheheheh.
bjs e bom fds.Sesimbra aí vou eu cheio de genica...
Quero um letreiro como o da Buevelvet, mas em Portugês porque um dos homens iria logo dizer que não percebe nada do que diz ali....
Homens...:)
E a roupa suja por cima do cesto da roupa suja em vez de dentro do cesto da roupa suja? A explicação é simples: Atira-se a roupa pelo ar para tentar acertar no cesto, mas como a tampa do cesto não está aberta (!!!) a roupa "calha" em cima do cesto e não lá dentro! Grandes artistas!
Ao ler este post, quase me saltava a tampa!
Mas que baixaria, Valha-me a Amélinha.
Mas tu não sabes que lhes custa muito dobrar a coluna vertebral?
E então os armários? Se as coisas não estão logo ali firme, hirtas e erectas em frente dos olhos ... os Homens já não as encontram.
Bem, é melhor nem me alongar. ;)
Não há hipótese, está-lhes nos genes!
Uma das minhas irritações de estimação!
Olá Patti,
lol...
eu nem digo nada... que está tudo dito...
mas depois digo-te a ti como se faz para isso se resolver de uma vez por todas... é remédio santo... lol...
Imenso beijinho
Além de desagradável, já ouvi que é mau feng-shui...
Beijos.
Não se arranja um post em que se repita para as mais distraídas: L-E-V-A-N-T-A-R! ;)
Mas porque será que todas as mulheres falam nisto?
Mas que grande pecado cometem os homens...
Eis o eterno problema dos homens... não baixar a tampa da sanita!!
E por falar em sanitas não é que ontem se partiu a tampa da minha!!!!
bj
Isso de quase nenhum homem baixar a tampa da sanita e de todas as mulheres o fazerem é um mito urbano. Método de "confecção": generalização precipitada.
Não sei o meu poder de convencimento...mas aqui em casa "os meninos" nunca deixaram a tampa para cima...acho que eu não ensino, faço lavagem cerebral..rs...
Patti,
é verdadeiramente um ´tónico´ este teu espaço, obrigada por toda esta boa-disposição...
a Senhora da limpeza lá do meu serviço costuma verbalizar umas frases fantásticas quando sai da wc dos H .. do género "acho que estão a precisar que lhes vá segurar na g....ta p'ra ver se acertam com o sítio... "
um sorriso enorme :)
mariam
excelente.
Vamos lá a ver se não me estampo com este comentário!
O ora levantar, ora baixar, ora destapar, ora puxar, faz muito bem ao abdómen e aos glúteos, ora! Somos uma cambada de preguiçosos. Não temos remédio, havemos de deixar a tampa sem utilidade. Se não os podem vencer junte-se a eles.
Patti,
Terão percebido? Julgo que LEVANTAR eles entendem bem, agora BAIXAR seja o que fôr, duvido! Então a tampa da retrete...
Um beijinho
Enviar um comentário