Esta sexta-feira, logo a seguir ao almoço, rodei com enorme deleite o puxador daquela tarde ensolarada, que risonha chamava por mim, para dar um salto até ao paraíso.
Apenas a uma hora de Lisboa, foi o bastante para ficar quieta a sentir o sossego do silêncio, receber em papel feito de asas de borboleta, o convite que me fazia a paisagem, que se espreguiçava verde, diante dos meus olhos, escutar os gritos coloridos das flores novas a romper a terra, sorrir com os pássaros que saíam dos ninhos e me desafiavam para com eles, iniciar a primeira dança da Primavera, naquele imenso céu azul e comprazer-me com a fruta cor-de-laranja, acabada de nascer, que me perguntava se eu preferia o sumo natural ou com o orvalho fresco da manhã.
Bastaram três horas, neste local, para renovar os filtros, recarregar de sangue novo as minhas memórias e atestar de lembranças o meu coração.
Vou voltar.
5 comentários:
Um puxador(foto) que foi rodado,conserteza muitas vezes..nem sempre para tardes ensolaradas e risonhas...mas sempre para o que a vida tem lá fora para nós...mas se o que estiver lá fora for o paraíso ..tanto melhor..
Como é fácil darmos um pulinho ao paraíso, sempre que a isso se está disposto!
Uma boa semana para ti...
Que maravilha...que sossego, vale mesmo a pena!
Olá Patti,
já cá tinha vindo agradecer tua visita,mas não tive tempo para deixar o devido comentário.
Faço-o agora, e aproveito para te dizer que gostei muito do blog e vou voltar.
É sempre com agrado que junto novos blogs aos que já visito, para renovar as ideias.
Quanto a este post, é verdade: é tão simples, ou podia ser...mas as pessoas complicam-nas.
Deixo-te beijinhos e veludinhos
Não sei onde é, mas há-de ter sido bom certamente.
Beijos
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