Há coisas que me irritam profundamente nos telejornais!
E uma delas são os senhore(a)s jornalistas a tratar os mortos como "a mulher ainda não foi encontrada, depois de ter sido arrastada pelas águas", ou "os bombeiros continuam as buscas do corpo da mulher, que deixou quatro filhos" e ainda "a mulher tinha só trinta anos e ia no carro com outra mulher que era sua irmã". É óbvio que a vítima era mesmo uma mulher, não era um homem, um frigorífico, um cão ou um pedregulho!
Não gosto de ouvir! Fere-me os ouvidos! Mexe-me com os nervos! Mas será que não ficava melhor, mais correcto, mais atencioso, mais humano, os senhore(a)s jornalistas, tratarem as vítimas femininas por senhora ou por jovem mãe? Custa muito? Será que já não basta a dor das famílias e ainda têm de ouvir notícias repetitivas sobre a mulher que perderam? Ou será que o jornalismo se tornou tão frio e impessoal que o objectivo de passar notícias sem demonstrar qualquer emoção, tornou-se ponto de honra? É algum concurso entre as televisões? Têm medo do quê? Que o colega do lado diga, olha o pieguinhas, comoveu-se com a notícia e 'tá para ali com palavrinhas meigas.
E agora notícia de última hora: A mulher atirou-se do 12º andar e ficou desfeita quando bateu nos estendais da roupa. Qual mulher? A mulher que era mãe do(a) pivô x ou y da SIC, da TVI ou da RTP Gostam senhore(a)s jornalistas?
E já agora para vossa informação a primeira criança a nascer em 2008, não pesava dois quilos e trezentas gramas. E sim, dois quilos e trezentos gramas!
É que são recorrentes calinadas deste tipo nas televisões nacionais!
E uma delas são os senhore(a)s jornalistas a tratar os mortos como "a mulher ainda não foi encontrada, depois de ter sido arrastada pelas águas", ou "os bombeiros continuam as buscas do corpo da mulher, que deixou quatro filhos" e ainda "a mulher tinha só trinta anos e ia no carro com outra mulher que era sua irmã". É óbvio que a vítima era mesmo uma mulher, não era um homem, um frigorífico, um cão ou um pedregulho!
Não gosto de ouvir! Fere-me os ouvidos! Mexe-me com os nervos! Mas será que não ficava melhor, mais correcto, mais atencioso, mais humano, os senhore(a)s jornalistas, tratarem as vítimas femininas por senhora ou por jovem mãe? Custa muito? Será que já não basta a dor das famílias e ainda têm de ouvir notícias repetitivas sobre a mulher que perderam? Ou será que o jornalismo se tornou tão frio e impessoal que o objectivo de passar notícias sem demonstrar qualquer emoção, tornou-se ponto de honra? É algum concurso entre as televisões? Têm medo do quê? Que o colega do lado diga, olha o pieguinhas, comoveu-se com a notícia e 'tá para ali com palavrinhas meigas.
E agora notícia de última hora: A mulher atirou-se do 12º andar e ficou desfeita quando bateu nos estendais da roupa. Qual mulher? A mulher que era mãe do(a) pivô x ou y da SIC, da TVI ou da RTP Gostam senhore(a)s jornalistas?
E já agora para vossa informação a primeira criança a nascer em 2008, não pesava dois quilos e trezentas gramas. E sim, dois quilos e trezentos gramas!
É que são recorrentes calinadas deste tipo nas televisões nacionais!
1 comentário:
Gostei!!!
bjos
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