Diz o Tejo, que anda triste a enlutar o leito de cinza-negro, quando se aproxima do mar para morrer. Já vem assim, entornado e vago, desde muito antes das colunas do cais. Há até quem jure, que o viu na mouraria num lamento pesado, porque há muito que não se escutam as guitarras e as vozes que lhes fazem companhia.
Diz o Tejo, que antes enterrava-se ali muito mais feliz, sem pó nem cascalho, estaleiros, guindastes e contentores, sem homens de costas interminavelmente voltadas para si. Já não sente a mesma vontade de se amadurecer, espalhando-se pelo mar da palha; queixa-se que lhe tirámos os peixes, os golfinhos, até as aves e que em troca o sujamos, o sovamos, o esquecemos.
Eu vou-o escutando, os velhos precisam de investir as memórias em nós, os que ficamos a assistir ao que vai sobrando.
Diz que à noite tem chorado pela mãe, Albarracín.
Sente falta das brincadeiras infantis, quando descia a serra materna a toda a brida, pulando em sulcos e fendas, em desníveis de relevo, levando atrás de si calcário, margas e arenitos que se soltavam com a sua força.
Lembra-se saudoso do encontro com o seu primo direito, Hoz Seca, o primeiro parente a afluentá-lo na sua foz, que o abraça com um emocionado caudal, maior que o próprio Tejo. Nisto, obriga-o a descer na galga, por pronunciadas gargantas encravadas na paisagem órfã de gente. Ao fundo, ainda consegue vislumbrar Guadalajara que lhe acena abalada com a violência do seu percurso; é natural, quase que o viu nascer.
Ali perto, sente-se protegido, valorizado pelas margens bordadas de uma flora rica em pisos bioclimáticos, pelos pinheiros, azinheiras, carvalhos-portugueses e juniperus.
Mais abaixo, quando gira bruscamente, outros rios-primos se aproximam e o afluem, elevando-lhe a altitude orgulhosa. E ufano, gargalha para mim.
Não se incomoda nada de derrapar nas mãos-cheias de barragens, que lhe peiam o caminho e lhe diminuem a cota, pois está a chegar a Aranjuez! Visita o Palácio Real e não se cansa do o fazer de todas as vezes. Repousa o leito estraçoado das linhas do caminho, numa albufeira seiscentista e empurra o caudal para os campos, para as culturas; oferece-se ao povo que o recolhe. No final do dia, o vaidoso, ornamenta em silêncio vegetal as magnólias dos Jardins de Aranjuez. E adormece, verde-claro, com a cadência mágica do pulso allegro e adagio, de Rodrigo na guitarra.
O sol já vai alto e núbio, quando o Tejo parte. Deixa-se levar pela corrente fluvial, pois há que beijar ainda a visigótica Toledo e numa postura monumental, atravessar-lhe as pontes. Diz-me que rio sem pontes, não chega nunca ao mar.
E já segue o meu Tejo a caminho da maioridade, ora girando para oeste, ora para este, recolhendo à esquerda e à direita outros rios que o inclinam, que lhe alteram a direcção, que lhe indicam o rumo, virando-lhe o sentido agora novamente para oeste; rios grandes e pequenos que lhe vão incrementando o caudal e aliviando o peso, às vésperas de inaugurar a estremadura caceriana e os descendentes de Moctezuma.
E lá vem ele, desarvorado por ali afora, para junto de nós povo luso, já de cota baixa, baixa ...
Passa pela velha de Rodão e inclina-se paralelo à beira mais baixa, seguindo para Belver onde a barragem o trava pela enésima vez. Em Abrantes saboreia a palha doce que lhe adoça o meandro em volta da colina da cidade, aguardando o Torto que se lhe junta pela esquerda.
Revela-me que ama profundamente, do fundo das suas águas sombrias, o seu primo Zêzere, grande contador de estórias e aventuras viriáticas. Pândego rio aquele, que o acompanha em noites de insónia; dois velhos que se apoiam um no outro, naquelas horas que já dispensam ao sono. Por isso, vê-se e deseja-se por chegar a Constância, ansioso pelo reencontro. O abraço é indefinível e sentido na pintura de Malhoa.
Juntos partem para as muralhas medievais de Almourol, onde o cruel D. Ramiro foi alcaide. Depois de Aranjuez, é aqui onde o Tejo mais almeja repousar. Ignora a maldição do lugar e assiste nas noites de S. João, ao reaparecimento do abraço enamorado do mouro com D. Beatriz, no alto da torre do castelo. Trata-se de um romântico incurável, este rio.
Torna-se apaixonadamente raso, flutuante; mais parece uma ribeira-criança onde rãs se escondem nas pedras e pulgas de água saltitam, deixando para trás perfeitos círculos desenhados sem o auxílio equidistante do compasso. É o meu Tejo perfeito, aquele ali azul-claro, que se queda rente às minhas mãos.
Gosta de se anoitecer em águas de Santarém, prefere lá chegar de noite para assistir à festa dos toiros; é um aficionado, pois então!
Os últimos momentos de prazer vive-os em Alcochete, onde exibe com orgulho um estuário protegido legalmente, repleto de zonas húmidas, ilhotas, lodo, salinas e terrenos agrícolas. Banha-o num cumprimento emotivo, o último. Depois dá-se Lisboa e a conversão em rio-mar.
Mas Tejo, digo-lhe eu admirada, desconhecia esta tua agonia em desaguar na capital.
Baixa-me os olhos de espuma, no momento que atravessa a ponte de Abril e em tom salobre revela-me, são as gentes que se alteraram, já pouco falam ou riem, não se acometem ou arriscam sequer. Sinto falta daqueles outros homens, do audacioso e jovem Vasco, do João, dos Pedros e do Henrique sonhador. Já são muitos séculos a observar este povo que não se chega à margem; à minha, à deles. A nenhuma.
Ou então é de mim, nostalgia minha, já não sei ... pensava ser solamente del salero y de luces, mas não, não sou.
Sou do fado...
Diz o Tejo, que antes enterrava-se ali muito mais feliz, sem pó nem cascalho, estaleiros, guindastes e contentores, sem homens de costas interminavelmente voltadas para si. Já não sente a mesma vontade de se amadurecer, espalhando-se pelo mar da palha; queixa-se que lhe tirámos os peixes, os golfinhos, até as aves e que em troca o sujamos, o sovamos, o esquecemos.
Eu vou-o escutando, os velhos precisam de investir as memórias em nós, os que ficamos a assistir ao que vai sobrando.
Diz que à noite tem chorado pela mãe, Albarracín.
Sente falta das brincadeiras infantis, quando descia a serra materna a toda a brida, pulando em sulcos e fendas, em desníveis de relevo, levando atrás de si calcário, margas e arenitos que se soltavam com a sua força.
Lembra-se saudoso do encontro com o seu primo direito, Hoz Seca, o primeiro parente a afluentá-lo na sua foz, que o abraça com um emocionado caudal, maior que o próprio Tejo. Nisto, obriga-o a descer na galga, por pronunciadas gargantas encravadas na paisagem órfã de gente. Ao fundo, ainda consegue vislumbrar Guadalajara que lhe acena abalada com a violência do seu percurso; é natural, quase que o viu nascer.
Ali perto, sente-se protegido, valorizado pelas margens bordadas de uma flora rica em pisos bioclimáticos, pelos pinheiros, azinheiras, carvalhos-portugueses e juniperus.
Mais abaixo, quando gira bruscamente, outros rios-primos se aproximam e o afluem, elevando-lhe a altitude orgulhosa. E ufano, gargalha para mim.
Não se incomoda nada de derrapar nas mãos-cheias de barragens, que lhe peiam o caminho e lhe diminuem a cota, pois está a chegar a Aranjuez! Visita o Palácio Real e não se cansa do o fazer de todas as vezes. Repousa o leito estraçoado das linhas do caminho, numa albufeira seiscentista e empurra o caudal para os campos, para as culturas; oferece-se ao povo que o recolhe. No final do dia, o vaidoso, ornamenta em silêncio vegetal as magnólias dos Jardins de Aranjuez. E adormece, verde-claro, com a cadência mágica do pulso allegro e adagio, de Rodrigo na guitarra.
O sol já vai alto e núbio, quando o Tejo parte. Deixa-se levar pela corrente fluvial, pois há que beijar ainda a visigótica Toledo e numa postura monumental, atravessar-lhe as pontes. Diz-me que rio sem pontes, não chega nunca ao mar.
E já segue o meu Tejo a caminho da maioridade, ora girando para oeste, ora para este, recolhendo à esquerda e à direita outros rios que o inclinam, que lhe alteram a direcção, que lhe indicam o rumo, virando-lhe o sentido agora novamente para oeste; rios grandes e pequenos que lhe vão incrementando o caudal e aliviando o peso, às vésperas de inaugurar a estremadura caceriana e os descendentes de Moctezuma.
E lá vem ele, desarvorado por ali afora, para junto de nós povo luso, já de cota baixa, baixa ...
Passa pela velha de Rodão e inclina-se paralelo à beira mais baixa, seguindo para Belver onde a barragem o trava pela enésima vez. Em Abrantes saboreia a palha doce que lhe adoça o meandro em volta da colina da cidade, aguardando o Torto que se lhe junta pela esquerda.
Revela-me que ama profundamente, do fundo das suas águas sombrias, o seu primo Zêzere, grande contador de estórias e aventuras viriáticas. Pândego rio aquele, que o acompanha em noites de insónia; dois velhos que se apoiam um no outro, naquelas horas que já dispensam ao sono. Por isso, vê-se e deseja-se por chegar a Constância, ansioso pelo reencontro. O abraço é indefinível e sentido na pintura de Malhoa.
Juntos partem para as muralhas medievais de Almourol, onde o cruel D. Ramiro foi alcaide. Depois de Aranjuez, é aqui onde o Tejo mais almeja repousar. Ignora a maldição do lugar e assiste nas noites de S. João, ao reaparecimento do abraço enamorado do mouro com D. Beatriz, no alto da torre do castelo. Trata-se de um romântico incurável, este rio.
Torna-se apaixonadamente raso, flutuante; mais parece uma ribeira-criança onde rãs se escondem nas pedras e pulgas de água saltitam, deixando para trás perfeitos círculos desenhados sem o auxílio equidistante do compasso. É o meu Tejo perfeito, aquele ali azul-claro, que se queda rente às minhas mãos.
Gosta de se anoitecer em águas de Santarém, prefere lá chegar de noite para assistir à festa dos toiros; é um aficionado, pois então!
Os últimos momentos de prazer vive-os em Alcochete, onde exibe com orgulho um estuário protegido legalmente, repleto de zonas húmidas, ilhotas, lodo, salinas e terrenos agrícolas. Banha-o num cumprimento emotivo, o último. Depois dá-se Lisboa e a conversão em rio-mar.
Mas Tejo, digo-lhe eu admirada, desconhecia esta tua agonia em desaguar na capital.
Baixa-me os olhos de espuma, no momento que atravessa a ponte de Abril e em tom salobre revela-me, são as gentes que se alteraram, já pouco falam ou riem, não se acometem ou arriscam sequer. Sinto falta daqueles outros homens, do audacioso e jovem Vasco, do João, dos Pedros e do Henrique sonhador. Já são muitos séculos a observar este povo que não se chega à margem; à minha, à deles. A nenhuma.
Ou então é de mim, nostalgia minha, já não sei ... pensava ser solamente del salero y de luces, mas não, não sou.
Sou do fado...
36 comentários:
Pode ser do fado e pensava ser del salero y de luces, mas que escreve bem, ah isso escreve, irra! ;)
Eu bem dizia que jogava paus por baixo... Eles andaram a cozinhar esta novela toda para nos surpreender.
Pois bem, eu vou daqui embora sem ler o texto.
Calma! Calma que eu volto mais tarde que estas coisas não se lêem em diagonal.
E também vou dizendo que gostava mais de vos ver a escrever sobre o Corgo e o Cabril, esses sim embalaram-me ao nascer.
O texto está soberbo, mas não entendi muito bem o que se passa.
Às sextas tu e o Carlos fazem crónicas sobre um mesmo assunto?
Bjs
Apoiado!)
Gostei muito Patti :-)
O Tejo é o nosso espelho, a nossa alma, o nosso caminho para o Mundo!
Patti, que texto belissimo.
(adorei a iniciativa, vou seguir) :)
Beijinho e bom-fim-de-semana
Patti
Surpreendete idéia essa de trazer-nos duas cidades, ou melhor, dois rios cantados por seus filhos, rios símbolos dessas cidades que se dizem rivais, mas que na verdade se namoram, rios que carregam em si a história gloriosa da nação portuguesa.
O Carlos fala-nos de um Douro vibrante, Patti fala-nos de um Tejo nostalgico, ambos com o mesmo orgulho, o mesmo amor...
Parabéns a ambos pelos excelentes textos que nos fazem navegar por águas portuguesas com emoção e saudades, como cabe a uma alma portuguesa nascida no aquém-mar.
Dulce
O "meu" Tejo ficou aqui retratado de uma forma belíssima!
bom fds
Repito o que disse no "Rochedo":
Bonitas vozes cantando os “seus” rios - belíssimo dueto – não deixando de haver “cumplicidades”…;))
Excelente Tejo, que assim pintado se engrandece!
Gosto muito dos 2, Tejo e Douro. Grandes histórias por lá ou...estórias.
Parabéns pelo texto!:)
Delícia!!!
Não conhecia essa face do Tejo...nem a sua nos tentando desorientar, enquanto sabias de tudo...rssss....
O texto é lindo :o)
Majestática a tua prosa, tanto quanto o Tejo que amamos.
E hoje que estou, particularmente, sensível já verti uma lágrima aqui (não digas nada ao Carlos, ok?)
O Carlos está muito bem apessoado, agora tu vai-me arranjar a "piruca", sim, Patti Tolentino. ;)
Como sempre muito bem.
Bom dueto , bela ideia.
Claro que me encanto mais com o Tejo :) o nosso rio !
E pela tua palavra correcta e cheia de ternura sigo o percurso desse nosso velho Tejo, partilhado mas nosso, que graças a ti fiquei a conhecer melhor!
Ah, que crónicas delicodoces, parceria imbatível e profícua!
Uma lufada de ar fresco na blogosfera e na escrita, que tão bem me fez ler!!
E a provar isso, disse isto mesmo ao Carlos!!
Vim tão à pressa que me esqueci de deixar um comentário sobre a música, que me traz tantas recordações de uma infância em que as manhãs de domingo eram passadas a ouvir o meu pai a tocar na guitarra clássica as versões do Andre Segovia....!!
Patti,
Adorei a sua descrição e "acompanhamento" do rio Tejo, com a qual fui seguindo até chegar a Lisboa! E é aí, precisamente aí, que ele nos desafiou na conquista do Mundo. Que o deixem à vista, para que das suas margens possamos ainda sonhar que se quizermos poderemos voltar a ter um lugar no mundo.
Beijo
Que bela homenagem ao "nosso" Tejo e aos seus irmãos e primos mais chegados!
Obrigada, Patti, por esta deliciosa crónica linguística e musical.
Abraço
Ainda este fds estive na praia do alamal(belver terra avós minha mulher) e o tejo estava verde de uma doença qualquer que não deixa viver nada.O tejo está doente naquela zona fantástica.Uma justa homenagem ao tejo.
p.s video inédito de anne frank no vila.
bjs
nunca tinha pensado nisso, mas é capaz de ser triste perder a "identidade" e ser apenas "mar"...
felizmente as coisas estão melhor, desde que os esgotos são tratados e as indústrias acabaram, Patti.
daqui a uns tempos os golfinhos voltam...
Cara Patti
Que bela manifestação de carinho ao rio TEJO.
Que texto formidável!
Está sempre a surpreender-nos.
Só é pena, com esta beleza toda que o Tejo transporta, tenha de passar por duas Centrais Nucleares na Espanha. (TRILLO e ALMARAZ)
Ahhhh marota! E agora, soltaste-me as memórias e elas vadias esvoaçaram e já nem as consigo recolher.
Foi junto à Torre de Belém que cumprimentei o Tejo pela primeira vez. Um cacilheiro convidou-me e me apresentou. Levou-me ida e volta entre canções, canoas e gaivotas. Depois, quando passava apressado por ele em direcção ao mar do sul, acenava-lhe sempre com promessas de voltar. E voltei. Voltei anos mais tarde, recrutado mas voltei. À tardinha procurava-o e às suas águas cristalinas que misturadas com as do Zêzere me refrescavam o corpo de mais um dia de instrução militar. Depois, à noitinha, o castelo me chamava para junto dele e me contava histórias de príncipes e cruzadas, guerras e conquistas, aventuras que me encantavam e consolavam a saudade que trazia no meu peito, as saudades do meu Douro.
A delicadeza das palavras da minha parceira pos-me a pairar sobre o Tejo, indeciso sobre o local ideal para ancorar.Acabei por ficar preso em Aranjuez.
Faça o favor de me dar o braço. Vamos passear pelos jardins de Aranjuez?
Olá Patty,
beijinho e bom fim semana...
volto amanhã par a ler...
beijinhos
Depois desta estreia, resta-me esperar ansiosamente pela próxima sexta-feira ... ou é de 15 em 15 dias?
Valeu a pena voltar cá com calma. Não estava era à espera de levar o juniperus. Do que tu te lembras, até me obrigaste a ir ao google. Só me interrogo é porque há quem tenha vergonha dele e que o queira esconder atrás de contentores...Esses é que precisavam de muitos juniperus em cima.
Bom fim de semana.
Naveguei pelo Douro do Carlos, e vim parar aqui. Naveguei pelo seu Tejo. Uma forma criativa e bela de linkar dois lindos textos, amei. Dê logo o braço ao Carlos e leve-nos a passear pelos jardins de Aranjuez, pois pois. Beijos meus.
Vim do Douro até ao Tejo. As palavras são belas, os rios e os percursos também.
Parabéns pela iniciativa e obrigada pelo concerto de Aranguez. Belo, sempre belo. Não sei porquê mas esta música e Rusalka têm um efeito estabilizador no meu coração...
bom fim de semana
Lindíssimo, este teu post. Arreppiou-me este amor com que narras o Tejo, nos ensinas alguns momentos da vida deste rio.
E a iniciativa de partilhar este tipo de crónca com o Carlos foi brilhante.
Parabéns a ambos!
Beijos.
Gostei imenso de ler, Patti. Não gostei tanto de sofrer com os parágrafos que dedica à lastimável relação do Tejo com Lisboa, que há quem teime em embaraçar. Bem me lembro de como, ainda recentemente, os lisboetas acorreram com sofreguidão ao Cais das Colunas, quando este reabriu (ao cabo de dez anos de obras e entaipamento). Tristezas!... :-S
Também gosto do anoitecer nas águas...
há o Tejo é um rio que leva milhões de litros e onde cabem milhões de riachos como este onde eu vivo...
um beijo
... ...traigo
sangre
de
la
tarde
herida
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazon
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...
desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ
TE SIGO TU BLOG
CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesia ...
AFECTUOSAMENTE
ARES DA MINHA GRACA
jose
ramon...
Vizinhança:
Muito obrigada pela presença de todos, nesta nossa primeira Crónica de Graça. Foi também um prazer, verificar que lhes agradou esta iniciativa de parceria entre o Ares e o Rochedo. Quinzenalmente, às sextas-feiras, vamos tentar não vos desiludir.
Até lá.
GJ, Dulce, Maria, Lúcia, Veroca, Jose Ramon:
Muito bem-vindos ao Ares, muito obrigada pelos vossos simpáticos comentaários e espero que continuem por aqui, a visitar-me. A porta está sempre aberta.
Patti,
Gostei tanto que, sem pedir autorização, publiquei um niquinho de ambos os textos para engodar os meus visitantPS - Agora vou fazer copy/paste para informar o Rochedo.es a visitarem-vos o Ares e o Rochedo.
Parabéns e voltarei, claro!
Patti,
está delicioso este Tejo pelos teus olhos; pelo teu sentir.
PARABÉNS!
e obrigada pelo Rochedo! Tb gostei muito.
Bela dupla!
Que boa surpresa este Blog!
Parabéns.
Gostei de tudo.
Vim aqui parar por indicação do blog do Rochedo que descobri esta semana.
Estou encantada com os dois.
Vou voltar pois pelo que percebi está aberto a todos?!?
Até breve
Enviar um comentário