segunda-feira, 21 de junho de 2010

folhear


Noutro dia pediram-me para que respondesse sem pensar, assim de um golpe só, qual era o meu maior prazer. Aquele que eu não podia viver sem. E eu, que gostava de ter sido um dia cantora, respondi a música.
Acompanho música com tudo. No paredão, a guiar, a conversar, no despertador a acordar, a comer, no blog, a esplanar, a trabalhar, de fundo durante uma reunião, a cozinhar, nos passeios fotográficos.
E a escrever então, é essencial. Basilar. Sustentáculo.
Mas a ler não.

A ler não há mais nada. Não preciso.
Sem ler não dá para ser.

11 comentários:

Poetic Girl disse...

Eu quando estou a ler abstraio-me totalmente de tudo. Não ouço música, não ouço a televisão, não ouço as pessoas a falar para mim... bjs

Gi disse...

Mas dás-nos música quando te lemos. ;)

anniehall disse...

Não podia viver sem música , a minha casa ressoa ao som do piano

Pitanga Doce disse...

Até os deveres da escola fazia ao som de música. Ainda bem que a mãe nunca percebeu. E por falar em música não tens ideia do que me ajudaste com a que "morava" aqui. Obrigada.

beijos e Valeu Tugas!

Luísa A. disse...

Tem graça, Patti. Nunca tinha reparado que a ler não preciso de música, mas realmente não preciso. É também a única actividade em que não lhe sinto a falta. :-)

Si disse...

Já lhe senti mais a falta.
Hoje, é o silêncio que mais me atrai. O tal que se consegue dentro da câmpanula em que um livro nos insere.

CNS disse...

Também para mim é fundamental ter musica como cenário da escrita. :)

Laura Ferreira disse...

A núsica também faz parte de mim.

Rosa dos Ventos disse...

Sei do que falas...

Abraço

Mike disse...

Estamos de acordo, senhora presidentA. E gosto da música que nos dá. Curiosamente, comigo há momentos que nem pensar em fazê-los acompanhar com música: escrever, pensar, estudar, trabalhar.

salvoconduto disse...

Nada mais a propósito, aonde é que se pára a música aqui no blogue?