O telefone tocou, mesmo quando ia a entrar para o duche. Podia ser importante. Vestiu o roupão e atendeu.
Era engano. Ali não morava nenhum João.
Ainda não tinha metido o pé na banheira e de novo o telefone. Entrava no duche? Não entrava? Atendia? Não atendia?
Era pelas segundas oportunidades e voltou a atender. Outra vez alguém à procura do João. Disse que não. Que não havia ninguém com o nome de João ali em casa. Tinha muita pena, mas não existia nenhum João na sua vida. Vivia sozinha.
Suspirou irritada e já com a mão a segurar a torneira, escutou outra vez o telefone. Que raiva! Sentiu-se perder a paciência e em vez de o deixar tocar e despachar-se com o banho, correu para o telefone e gritou um estou zangado.
Do outro lado a voz respondeu-lhe, olá sou eu, o João. Disseram-me que daí, não havia nenhum João na tua vida. Precisava de saber, se gostavas que passasse a haver.
19 comentários:
Eu não me importava de ter um João na minha vida :) muito lindo Patti, como sempre!
E assim, dessas coincidências, formam-se algumas verdades na vida...
Beijos
Deve haver um call center para os Joões da vida, só pode!
ele há gente com imaginação!
Patti,
Coincidências? Eu acho que são sinais...
Beijo
Que delícia!
O João vai dar-lhe Novas Oportunidades! :-)
Abraço
Estes Joões estão cada vez mais ardilosos, Patti, e o papel do telefone no «desembrulhar» dos romances também me parece cada vez maior. Longe vão já os tempos das saudáveis acareações. ;-D
Eu cá não preciso de nenhum João na minha vida. Ó Patti, tem que dar seguimento à história. Então? e passou a haver ou não?
Eheheheh!
Há horas felizes.
E pessoas com sorte... e falo por mim que tenho dois Joões na minha vida! Beijinhos Helena
ah ah ah coincidências giras! A vida é, realmente, feita de oportunidades... basta estar atento! e quando aparecem Joões... e sempre conseguiu tomar banho? Ou resolveu vestir-se e ir à rua encontrar-se com que estava na cabine telefónica à porta do prédio? a tua versão será muito mais interessante que esta... conta, conta. Bjs grandes!
O Cupido às vezes veste umas roupagens tão modernaças!!!
Mas que não há coincidências, ah isso não há:apenas modos muito felizes e imaginativos de contar:))
Uma graça a tua ideia.
Sobretudo porque me fez lembrar que os meus pais se conheceram quase assim: com uma conversa de linhas trocadas:)
Coisa mais gira! Não era bom estas coincidências acontecerem mais vezes nas nossas vidas?
E a Amelinha? quando volta? :)
Estive aqui ontem e deixei recado mas o tio Google fez o favor de não aceitar. Julinha estava comigo e adorou a música que toca. Diz que a conhece.
Olha, eu ficava com o João só pela gracinha de cantada telefônica que ele fez.
beijos em dia de chuva.
A versão moderna da história da Carochinha e do seu João Ratão, será?
p.s.: já agora gostaria de saber o que é que o xôr googlas fez ao meu comentário que aqui deixei!!!
lindo! ehehe sabes, agora lembrei-me, desde sempre que tinha esta ideia que quando me casasse era com um João, não me perguntes porquê, nem eu sei, nem nunca comentei com ninguém,.., enfim, casei-me com um José e quando fiquei gravida pensei que era um João veio uma Carolina, ás vezes pergunto-me se paro ou continuo á procura do João! Não, não é estranho, eu sou estranha! :)))
Fiquei com vontade de ler o resto da história. Acho que ficava com medo de voltar para a banheira, é que se por um lado é romântico por outro assusta um bocadinho ;)
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