"O Tribunal Penal Internacional de Haia, deu ordem de prisão contra Omar el-Bashir, presidente do Sudão, por crimes contra a humanidade e crimes de guerra em Darfur. Um feito sem precedentes na história deste conflito; é a primeira ordem de prisão do TPI contra um chefe de Estado, desde que o tribunal começou a funcionar em 2002.
Omar el-Bashir derrubou o governo democraticamente eleito de Sadek el-Mahdi num golpe de Estado em 30 de Junho de 1989, apoiado pelo Frente Islâmica Nacional.Desde 2003 que a população do Sudão tem sofrido, indefesa e vulnerável, todo o tipo de crimes por parte das forças governamentais e das milícias yanyawid: contam-se 300.000 mortos e cerca de 2.5 milhões de desalojados, já para não falar na violência contra mulheres e meninas.
Tudo isto, perante uma comunidade internacional que não só não soube reagir a tempo, como, no caso da China e da Rússia, forneceram armamento, violando o embargo de armas decretado pela ONU.
Durante estes anos, a Amnistia Internacional colocou todos os seus esforços na tentativa de mobilização de todos os cidadãos possíveis, para exigir a protecção da população civil, o cessar fogo, o embargo de armas, através de campanhas de pressão política que levaram a sua secretária geral, Irene Khan, a missões de alto nível na zona, em várias ocasiões.
A Amnistia espera que Omar el-Bashir se entregue imediatamente para ser julgado. Se assim não for, as autoridades sudanesas devem assegurar que seja detido e entregue de imediato perante o Tribunal Penal Internacional.
E garante que seguirá este assunto de perto, porque não só afecta o Sudão, como todos os habitantes do planeta".
Tudo isto, perante uma comunidade internacional que não só não soube reagir a tempo, como, no caso da China e da Rússia, forneceram armamento, violando o embargo de armas decretado pela ONU.
Durante estes anos, a Amnistia Internacional colocou todos os seus esforços na tentativa de mobilização de todos os cidadãos possíveis, para exigir a protecção da população civil, o cessar fogo, o embargo de armas, através de campanhas de pressão política que levaram a sua secretária geral, Irene Khan, a missões de alto nível na zona, em várias ocasiões.
A Amnistia espera que Omar el-Bashir se entregue imediatamente para ser julgado. Se assim não for, as autoridades sudanesas devem assegurar que seja detido e entregue de imediato perante o Tribunal Penal Internacional.
E garante que seguirá este assunto de perto, porque não só afecta o Sudão, como todos os habitantes do planeta".
Mensagem recebida hoje do site da Amnistia, ao qual me associei há três anos.
Mais novidades da Amnistia sobre Darfur, aqui.
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Eu queria muito acreditar que sim; que ainda é possível fazer-se alguma justiça neste mundo.