O turistar é assim a modos que um exercício de parolos. Uma espécie de obsessão de multidões. Que sobem e descem a torre Eifel num frenesim dos diabos, levam à letra aquela de ir a Roma e não verem o Papa, caem na esparrela da compra de souvenirs nos pontos hiper-turísticos, crêem que encontraram numa loja recôndita, uma das chagas de Cristo, um pedaço do Muro de Berlim, uma página inédita do diário da Anne Frank e prestam um culto mórbido, a canecas com a cara da falecida Diana. Tudo arrumadinho dentro de um saco de lona, com República Dominicana a letras garridas.
São inofensivos. Mas muito felizes, já o testemunhei. Acho-lhes um piadão e por vezes junto-me: também tenho uma t-shirt branca com o I Love NY, caramba!
O verdadeiro turista almoça e janta nos restaurantes de junk food, parece maluquinho na conquista da foto da praxe, com o monumento mastodonte bem ao centro e a sua figurinha de sorriso imbecil lá pespegada, cheia de malas à tiracolo e ainda o saco plástico do duty free.
A sua maior ambição, é portarem-se como um japonês na Europa: aglomerações de gente pequenininha e morena, sempre a sorrir e de passinhos apressados. Pessoinhas miudinhas, que se nos atravessam na frente da lente, quando finalmente conseguimos focar a imagem ideal. E nem dão conta do estrago, seguem em frente, sôfregos, proferindo um encadeamento de frases totalmente onomatopaicas, ditas em tom samurai. Sem pausas para respiração.
São os melhores clientes das excursões organizadas; carregam três ou mais gadgets ao pescoço; observam tudo de corrida e de esguelha com o olhar mais vivo que já vi; acenam com a cabeça a cada explicação e clicam dez fotos da mesma imagem.
Ora bem, eu também turisto alguma coisa, principalmente se não conheço o sítio. Não dou é muito nas vistas, apesar de ter tiques parolos, isto é: se eu vou a um local que nunca visitei, cá ou lá fora, eu quero saber de tudo: vejo e revejo blogs de viagens, google maps, sites oficiais, links vários. Vou do consulado à junta de freguesia; já para não dizer que fico íntima de todos onde busco informações. A páginas tantas, já sou eu a dar dicas aos turistas: uma perfeita parola, portanto.
Há um senão, raramente me meto em excursões cheias de gente. Depois é assim tudo muito à vontade, levamos encontrões, sentam-se quase ao nosso colo, oferecem-nos pastéis de bacalhau, dançam o fandango, beba lá uma pinga oh vizinha... e eu que não gosto nada de vinho de garrafão. Manias.
Outra característica do verdadeiro turista, são as compras. Aí, alto lá: sou imbatível. A rainha das parolas. Não há loja que me escape: da boutique à livraria, do mercado à feira de rua, das lojas de chocolates e compotas, às de chás e cafés, passando pelas lojas de souvenirs dos museus e fundações. E as papelarias e artigos de escrita? Oh senhores, entro em ebulição.
E postais? O que eu trago de postais? Mas Patti, já tiraste duas mil fotografias, para que queres tu tantos postais?
Não percebem nada.
Tem lá algum jeito uma pessoa turistar e não tirar um dia inteirinho para as compras? Um dia e meio, vá. Na pior das hipóteses.
Até ficava maldisposta, poderia dar-me uma apoplexia, uma crise de identidade, uma fraqueza no meu Eu: não saber quem era, perder o rumo, assim, no meio do estrangeiro!
E depois, a segunda mala que levo sempre comigo quase vazia, tornava à pátria cheia de quê? De ar? Que desperdício.
E não preciso de companhia, nem incomodo ninguém. Vou muito bem sozinha.
Mudando o tom para algo mais repousante e antes que ao meu querido parceiro, lhe dê uma travadinha depois de ler o que escrevi acima, direi que viajar, é outra coisa caros leitores.
Eu viajo por defeito, isto é, passeio-me sem rumo, calcorreando ruas e passeios, praças e jardins. Faço-o por costume. Veio-me no adn.
Gosto de olhar para cima; do meio para cima. Observar os traços dos prédios e das casas, as águas furtadas, ver onde chega e bate a copa das árvores, espreitar as cortinas das janelas mais altas, ver quem lá mora e que vigia os que passam em baixo, sem saber que também é notado.
Os espelhos da luz. A diferença dos efeitos que ela provoca. As fugas das gelosias.
Este meu viajar-passear-desfrutar sem norte, é feito de forma mais descontraída, sobretudo nos locais que já conheço. Nos sítios de que mais gosto e onde posso vaguear e me perder, na expectativa semi-secreta de encontrar alguma coisa que ainda desconhecia e que me tenha escapado de outras viagens. E quase sempre encontro. É o usufruir sem compromisso que me atrai, o inusitado da surpresa, o prazer do destapar ainda mais.
Viajar assim, é um estado de zona de conforto, de quase repetição mas com mais bagagem para ir enchendo a memória. Será isso, talvez: um exercício de memória que carrego sempre para onde vou. Sinto muitas vezes que sou o que sou, pela memória que trago.
E depois cair no lugar comum das recordações. Lembrar os locais, os cheiros, as pessoas, a comida, a temperatura, o chão, as vozes. Os pormenores. Falar de como foi a vida, vivida noutro tempo. Noutro lado. Mesmo que esses tempo e lado, tenham sabido e durado pouco.
Mais um pedaço para a memória, registado no meu terceiro braço: a máquina fotográfica.
São inofensivos. Mas muito felizes, já o testemunhei. Acho-lhes um piadão e por vezes junto-me: também tenho uma t-shirt branca com o I Love NY, caramba!
O verdadeiro turista almoça e janta nos restaurantes de junk food, parece maluquinho na conquista da foto da praxe, com o monumento mastodonte bem ao centro e a sua figurinha de sorriso imbecil lá pespegada, cheia de malas à tiracolo e ainda o saco plástico do duty free.
A sua maior ambição, é portarem-se como um japonês na Europa: aglomerações de gente pequenininha e morena, sempre a sorrir e de passinhos apressados. Pessoinhas miudinhas, que se nos atravessam na frente da lente, quando finalmente conseguimos focar a imagem ideal. E nem dão conta do estrago, seguem em frente, sôfregos, proferindo um encadeamento de frases totalmente onomatopaicas, ditas em tom samurai. Sem pausas para respiração.
São os melhores clientes das excursões organizadas; carregam três ou mais gadgets ao pescoço; observam tudo de corrida e de esguelha com o olhar mais vivo que já vi; acenam com a cabeça a cada explicação e clicam dez fotos da mesma imagem.
Ora bem, eu também turisto alguma coisa, principalmente se não conheço o sítio. Não dou é muito nas vistas, apesar de ter tiques parolos, isto é: se eu vou a um local que nunca visitei, cá ou lá fora, eu quero saber de tudo: vejo e revejo blogs de viagens, google maps, sites oficiais, links vários. Vou do consulado à junta de freguesia; já para não dizer que fico íntima de todos onde busco informações. A páginas tantas, já sou eu a dar dicas aos turistas: uma perfeita parola, portanto.
Há um senão, raramente me meto em excursões cheias de gente. Depois é assim tudo muito à vontade, levamos encontrões, sentam-se quase ao nosso colo, oferecem-nos pastéis de bacalhau, dançam o fandango, beba lá uma pinga oh vizinha... e eu que não gosto nada de vinho de garrafão. Manias.
Outra característica do verdadeiro turista, são as compras. Aí, alto lá: sou imbatível. A rainha das parolas. Não há loja que me escape: da boutique à livraria, do mercado à feira de rua, das lojas de chocolates e compotas, às de chás e cafés, passando pelas lojas de souvenirs dos museus e fundações. E as papelarias e artigos de escrita? Oh senhores, entro em ebulição.
E postais? O que eu trago de postais? Mas Patti, já tiraste duas mil fotografias, para que queres tu tantos postais?
Não percebem nada.
Tem lá algum jeito uma pessoa turistar e não tirar um dia inteirinho para as compras? Um dia e meio, vá. Na pior das hipóteses.
Até ficava maldisposta, poderia dar-me uma apoplexia, uma crise de identidade, uma fraqueza no meu Eu: não saber quem era, perder o rumo, assim, no meio do estrangeiro!
E depois, a segunda mala que levo sempre comigo quase vazia, tornava à pátria cheia de quê? De ar? Que desperdício.
E não preciso de companhia, nem incomodo ninguém. Vou muito bem sozinha.
Mudando o tom para algo mais repousante e antes que ao meu querido parceiro, lhe dê uma travadinha depois de ler o que escrevi acima, direi que viajar, é outra coisa caros leitores.
Eu viajo por defeito, isto é, passeio-me sem rumo, calcorreando ruas e passeios, praças e jardins. Faço-o por costume. Veio-me no adn.
Gosto de olhar para cima; do meio para cima. Observar os traços dos prédios e das casas, as águas furtadas, ver onde chega e bate a copa das árvores, espreitar as cortinas das janelas mais altas, ver quem lá mora e que vigia os que passam em baixo, sem saber que também é notado.
Os espelhos da luz. A diferença dos efeitos que ela provoca. As fugas das gelosias.
Este meu viajar-passear-desfrutar sem norte, é feito de forma mais descontraída, sobretudo nos locais que já conheço. Nos sítios de que mais gosto e onde posso vaguear e me perder, na expectativa semi-secreta de encontrar alguma coisa que ainda desconhecia e que me tenha escapado de outras viagens. E quase sempre encontro. É o usufruir sem compromisso que me atrai, o inusitado da surpresa, o prazer do destapar ainda mais.
Viajar assim, é um estado de zona de conforto, de quase repetição mas com mais bagagem para ir enchendo a memória. Será isso, talvez: um exercício de memória que carrego sempre para onde vou. Sinto muitas vezes que sou o que sou, pela memória que trago.
E depois cair no lugar comum das recordações. Lembrar os locais, os cheiros, as pessoas, a comida, a temperatura, o chão, as vozes. Os pormenores. Falar de como foi a vida, vivida noutro tempo. Noutro lado. Mesmo que esses tempo e lado, tenham sabido e durado pouco.
Mais um pedaço para a memória, registado no meu terceiro braço: a máquina fotográfica.
31 comentários:
o turistar é isso mesmo !! lool gosto mais do que dia "a minha querida parceira" :9
bj
teresa
És uma ingrata é o que tu és. O teu país investiu tanto em ti e só vens falar dos souvenirs dos outros. Não te perdoo não teres falado da caneca com os três pastorinhos, já para não falar daquelas filigranas das Caldas da Rainha que os turistas tanta piada lhes acham. Olha para a pintarola que daria uma fotografia dessa filigrana mesmo por trás dos camones, assim como que a torre Eifel, já que nós somos pobrezinhos.
Eu por mim sou mais tipo excursionista, até já tenho descontos na Terra Nova. Sem a lancheira com os rissóis, os croquetes e os bolinhos de bacalhau não contem comigo e então essa de andar como tu a olhar para o ar não lembra ao diabo. E por que raio tem de ser do meio para cima. Vai lá vai, eu por mim gosto de espraiar os olhos, começando por baixo. Ou será que os "monumentos" para que olhamos não são os mesmos?...
Bem, eu como não "viajo nem turisto" para o estrangeiro há longos 26 dias não me lembro de nada. Nem de cores, nem de cheiros, nem de músicas. Uma amnésia consentida, que é bem melhor assim.
Quanto a ti, com esse roteiro já previsto de compras um dia e meio não te serve para nada. O barco apita e tu lá no "how much"? hehehehe
Adoro viahar e turiscar lá fora e cá dentro.Estava a ler o teu post e reviver os nossos passeios por essas cidades europeias, pelas serras e vilas de Portugal.Sim também compramos pstais, sim também vamso ás compras, sim também vamos almoçar e jantar nos sitios que descobrimos, mas o que gostamos masi é de ir de movhila ás costas os 4 e andar a pé,ver,descobrir,espeitar,rir correr,vistar e principalmente ficarmos deslumbrados com o que descobrimos. Dia 27 de dezembro aí vamos nós descobrir mais uma cidade europeia,nunca mais chega esse dia...
bj e bom fds
Viajando ou turistando, sósei é que dás nas vistas. Ah poizé, bébé!
Ora vejam lá aqui
PS: Gostei imenso da foto da comidinha ... até parecem os Jardins Suspensos da ... de ... Barcelona. :)
Vizinhança:
Está aqui a prova no comentário da Gi, em como eu ando sempre a olhar para cima. Do meio para cima.
Eu lembro-me bem deste post da Gi, com as fotos tiradas no mesmo dia das desta sua imagem de apresentação no perfil!!
E no que toca a viajar ou turistar, como disse lá no Rochedo, gosto mesmo é da primeira, especialmente de usar os transportes públicos, onde se aprende imenso!!
(Só fiquei na dúvida quanto aos bolinhos de bacalhau: se forem feitos pela minha mãe também marcham, não sou esquisita....)
E pronto, mais uma vez sem desalapar o rabo da cadeira dei por mim a viajar, não levado pelos petiscos mas pelas palavras.
Estou-te a ver a fazer concorrência aos japoneses, clic... clic... clic... pardon pouvez vou sortir de lá front de lá machine, merci... clic... clic... clic
..e apontar pequenas notas num diário a que lá por casa chamamos o diário de viagem :) para nos rirmos anos depois, tempos depois, recordarmos e nos aguçar a vontade de voltar :)
Adorei*
* Bj e bom fim-de-semana *
um aparte(ment) que me esqueci, o franciú macarrónico aprendi com o Marocas!
Gostei muito de viajar por esta sua crónica.
Bom fim de semana
Patti, estou consigo na observação descomprometida, nesse «flanar» que faço em todo o lado, começando por Lisboa. O nosso ponto de discordância está nas compras. Confesso que essa é a última das minhas prioridades. Nunca levo mala suplementar, nem espaço de sobra na principal, porque o objectivo é reduzir a bagagem ao mínimo estritamente indispensável. Isto não significa que não goste de espreitar no BOM comércio local (alta costura, etc., etc., etc.), onde, se me acontece cobiçar alguma coisa a que chegue (caso raríssimo), até compro. :-D
Compras! quem falou em compras!??
Também vou...eu quero!!
E pronto!... voltou aos posts que me deixam sem palavras. Raios!
Ai que fiquei tão melancólicazinha com este teu escrito.Eu gosto taaaaaaanto de viajar e em último caso turistar. Mas algo me diz que, em breve lá vou eu.
Tenho uns destinos aqui no bolso: Islândia, Nova Iorque,India, Nova Iorque,Petra, Nova Iorque. Ah, e Nova Iorque, já me esquecia...
Também levo sempre uma mala vazia para as compras. Viagem sem compras, sem postais e sem ir meter o nariz nas lojas de material de papelaria, não é viagem. Temos muito em comum, neste nosso viajar.
Mas sabes do que tenho pena? com o tempo, algumas coisas vão desaparecendo da memória. A Turquia, por exemplo, que foi um país que amei e onde fui há cerca de 20 anos, há coisas de que já não me lembro e outras que baralho.
Definitivamente, se me perguntarem o que mais gosto de fazer na vida, a resposta é: viajar.
A seguir gosto muito de ler textos destes.
Agora vou ao parceiro.
Bjs
Ah!, viajar sem nada marcado, à aventura, de carro, para conhecer melhor os sítios: não há muita coisa melhor :-D
(mas - corando - eu que julgava que não queria saber da torre «eifel» e... lá fui acima rodeada de chineses turistas e... adorei!!!)
:-D
Muito bem feita, essa dicotomia.Bem observada, com humor que me dá prazer ler.
Beijinho, vou viajar:))
Esta, sim, é uma verdadeira Crónica de Graça, parceira! Conseguiu-me pôr a turistar consigo...embora admita que certamente não seria por muito tempo, porque à terceira tendinha onde a parceira parasse, eu largava-a. Não é que não perca também o meu tempo nessa tarefa, mas só no último dia e apressadito...
Adorei o post de hoje. Não sou de turistar...e muito menos de comprar lembrancinhas.Meu pai que tb nunca foi de turistar gosta de conhecer e se possível comprar produtos típicos da região.Isso bem que dava um post...e dos mais engraçados.
Bem, as lembranças ficam em mim, parte na retina, parte no nariz, parte na língua e muito na caixola. Mas confesso que em qualquer lugar do planeta, não resisto à sabonetes e artigos de papelaria e escrita.Sempre acho útil uma canetinha...mas não aquelas do tipo I Love Qualquer Lugar...rss...prefiro-as sem qq tipo de marketing :o)
Bjos
Gosto muito de viajar.
Andar, conhecer, partilhar e por fim regressar!
É cá, sentada e rodeada de amigos que eu mais saboreio as viagens.
Mostrar fotografias e trocar ideias,contar aventuras...
Gostei muito do seu post.
bom fim de semana.xx
Patti e Carlos,
(hoje estou com pressa e vou fazer um 2 em 1)
Vou-vos dizer que para mim, que tanto gosto de viajar, tanto se me dá o nome que lhe queiram dar. Já fiz as duas modalidades e as recordações estão cá todas, como diz a Patti - com imagens cheiros e sabores.
A propósito... há quanto tempo não faço nem uma nem outra coisa?
Que saudades!!!!!!
Fui!!!! para um FdS especial
Amei o "Viajar ou turistar".
A crônica é tua ou do Carlos?
Posso colocar no meu blog?
Parabéns aos dois.
Prefiro viajar, sempre. Passei 2 meses em teu país, e voltei apaixonda pela terra, pelo povo e pelo meu desejo em retornar.
E olha que eu viajei..............
Beijo baiano
Carmen:
Muito bem-vinda ao Ares. Estas Crónicas de Graça são de ambos, a minha aqui no Ares e a do Carlos lá no Rochedo. Pode colocar no seu blog, sim.
E o que eu já viajei e turistei pela sua Bahía...
Sobre o teu post? espectacular, como sempre!
sobre os turistas, que posso dizer? eles são felizes eu é que tenho mau feitio e pouca paciência... Dizem-me alguns que tenho manias, mas multidões, excursões e outros ães, não é para mim.
Tenho saudades de turistar.
Mas tirei proveito de uns bons minutos de leitura, aqui.
;-)
Beijos.
Vim dizer-te para agarrares num cesto bem grande e apareceres lá por casa. Tens muita coisa para trazer. Alguns comuns e um só para ti.
Já sei que não conspurcas as paredes do teu blog com prémios, mas eu é que não posso deixar de tos dar.
Sobretudo um que escolhi só para ti e mais uns quantos blogs: la créme de la créme:)
Beijinhos
Patti: essa coisa de olhar do meio para cima lembrou-me um episódio que rcordo com graça e com o qual aprendi umas coisas: há muitos anos, era eu adolescente (portanto... há 2 ou 3:)) estavam uns turistas de máquina em punho a olharem para o telhado de um prédio perto do meu. Ri-me e comentei com quem ia comigo 'Estes turistas descobrem encantos numa telha e fotografam aquilo como se fosse um acahado. Há cada parolo!'. E fui à vida. Dias depois, olhei para o tal telhado: tinha azulejos antiquíssimos e uma chaminé rara. Toma, Lúcia!
Garantido que essa pormenor da minha vida me ensinou a viajar, a ver, a olhar... e na minha máquina, é cada pormenor que lá entra!...
Belíssimo retrato, com um enorme sorriso quando acabei de ler.
Um beijo.
Já cá tinha vindo espreitar mas agora, finalmente, com maior calma! Bem... este texto está, simplesmente, uma irresistível delícia! Melhor do que qualquer caixa de After Eight! :) bjs
PAF:
Olá!! Muito bem-vinda ao Ares. Ainda bem que gostaste e obrigada. por deixares aqui umas coisinhas tuas.
:):):):):):)
eu cá adoro viajar e turistar:)
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