O meu avô dizia que nunca ia morrer porque fazia falta a muita gente. E fez.
Faz.
Continua a olhar por mim, a contar-me histórias antigas antes de jantar, comprar-me bolachas de baunilha e rebuçados santo onofre, a dar-me notas de mil escudos ao domingo, passeios nas vinhas, roubar filhos às figueiras bravas e a ter olhos azuis e cabelo de papel branco.
Os nossos mortos nunca morrem.
Mas deixam estes túmulos dentro de nós.
5 comentários:
E o nosso cemitério interior continua a aumentar...
Belo como sempre, este teu arranjo de memórias, foto e música!
Tinha saudades:))
Beijo
Não posso comentar porque a minha falta é mais recente. Todos nós pensamos que eles nunca se vão...mas vão.
Beijos. Linda música.
Infelizmente, não pude conhecer nenhum dos meus...
Um abraço.
Mas,que melhor Homenagem que recorda-los?
beijinhos.
Uma
amiga.
Os nossos mortos jamais morrem é, curiosamente , são eles quê ficam se alguém sé vai embora.
Somos tão estranhos, tão vivos...
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