Já sabem da última? Parece que em Lisboa, abriu a única livraria portuguesa de poesia.
Tem um nome que achei lindo, "Poesia Incompleta", porque uma livraria, ainda por cima de poesia será sempre manca, diz o proprietário Mário Guerra, ou Changuito, como gosta de ser chamado, que propõe livros a partir de 2,5€, entre raros e esgotados.
A livraria tem um blog e através dele, fez-se um leilão de um exemplar do esgotadíssimo livro do Herberto Helder, Faca Não Corta o Fogo.
Fica numa casa com quintal e tudo, ali para os lados da Assembleia da República, na Rua Cecílio de Sousa, nº 11 e está aberta de segunda a sábado até às 19.45h.
Bom fim-de-semana!
Tem um nome que achei lindo, "Poesia Incompleta", porque uma livraria, ainda por cima de poesia será sempre manca, diz o proprietário Mário Guerra, ou Changuito, como gosta de ser chamado, que propõe livros a partir de 2,5€, entre raros e esgotados.
A livraria tem um blog e através dele, fez-se um leilão de um exemplar do esgotadíssimo livro do Herberto Helder, Faca Não Corta o Fogo.
Fica numa casa com quintal e tudo, ali para os lados da Assembleia da República, na Rua Cecílio de Sousa, nº 11 e está aberta de segunda a sábado até às 19.45h.
Bom fim-de-semana!
fotos do blog, bibliotecário de babel
19 comentários:
É poesia que vai crescendo em tomos não é?
Até logo; eu tomo um chá de chuva.
Não fora o tempo que está hoje, depois do chá dávamos lá um pulo!
Bem...
Suponho que para além dos chás, dos eventos e dos cavalos, já adicionou à lista de actividades para este fim de semana, uma visitinha à loja, para trazer de lá mais uma resmita de companheiros de cabeceira, de prateleira, de secretária..., certo?
Beijinhos e bom fim de semana!
A cidade do Porto já é incompleta por si só, não precisa de livrarias.(Que pena que só haja iniciativas boas em Lisboa!).
A cidade do Porto é incompleta de gente, é incompleta de alegria, vivacidade, energia.
No entanto, a cidade do Porto é completa em lojas fechadas (e muitas muitas mais se juntarão a elas ou não fosse a crise ter vindo para ficar e não houvesse tantos centros comerciais no distrito). É também completa em edifícios velhos, forrados de grafitis desordenados, de posters esmagados uns nos outros sufocados que lutam por protagonismo e por isso estão feridos, rasgados, janelas reformadas cobertas de cimento. A cidade também é completa em mendigos que pedem esmola para irem comer mas quando lhes dizemos que podem ir ao café connosco porque lhes pagamos um pão e de repente a fome desaparece e já não querem(fosse tão fácil assim fazer desaparecer a fome do mundo!!).
Mas que isto não vos desanime! Também temos encantos que quem cá vier vai descobrir!
Hoje, por exemplo, acordamos de branco! Branco! Telhados brancos, ruas brancas, carros brancos, árvores esbranquiçadas. Não, não foi neve!Foi granizo! É mais violento, furioso e barulhento que a neve, mas quando acalma e se deixa ficar pelo chão, quase que se confunde com ela!
Bom fim de semana prolongado!
Diana:
Eu sei que no Porto, existe também uma livraria de poesia, a 'Poetria', mas que também vende teatro.
Infelizmente o mal que falas do abandono das ruas do Porto, não é caso único, a minha Lisboa, também às vezes não é lá muito bem tratada. Sem-abrigo então, é vê-los nos vãos de escada, nos bancos de jardim e a passear com as suas trouxas. Uma tristeza. Edifícios em ruínas também os há, com muita pena minha e muitos deles são verdadeiras obras de arquitectura, premiados e tudo.
E sei que o Porto tem encantos,pois estive aí muito recentemente com amigos do blog e espero voltar agora no fim do ano.
E amanhecer branco, não é para todos e por aqui chove a cântaros que nem a nossa luz única e magnífica nos salva.
Bjs.
E a verdade é que uma livraria, seja qual for o seu teor, estará sempre incompleta.
Já tinha conhecimento deste espaço e espero muito em breve poder visitá-lo. Queres lá ir comigo?
Pois é Patti! Também já me tinham enviado esta notícia fabulástica por mail. É uma tentação a não resistir :-).
Beijos
Bom fim de semana
Não estivéste no " Ir de Fim-de-semana", mas trazes novidades e das boas.
As coisas que descobres!
Adorei o nome da livraria e a justificação.
Deve ser uma maravilha passear entre as estantes descubrindo os livros que pensávamos já não encontrar.
Ainda há gente que sonha nesta cidade cada vez mais triste. Viva Mário Guerra!
Bom fim-de-semana
A não perder!
E a estimar por muitos anos.
Ai o que se vê por aí, mas enfim...
Patti, uma casa com jardim? Posso imaginar o que é folhear um livro de poesias num quintal, com cadeiras de ferro pintadas em branco...
Quando estudava na Alliance Francaise aqui no Rio, a filial era numa casa com jardim antigo e eu divagava por lá.
Durante a semana fecha às 19:45h? Vou anotar.
Olha, ó Patti, tens um grilinho que te avisa destas coisas? És a mulher mais bem informada da blogosfera. hehehe
beijos e bom domingo
Espero que tenha sucesso, esta iniciativa louvável de promoção da poesia.
Beijos.
Obrigada pela informação.
Abraço
A Poesia merece tudo e mais uma livraria é sempre bom. Mas faz-me impressão o apartheid entre os géneros, no fim de contas uma discriminação que mitiga o culto devido ao Livro, no seu todo.
Porém, claro que irei lá. Grato.
Beijinho
Boa notícia, Patti, obrigada
Já está anotada na minha agenda. Obrigada.
Aqui está uma verdadeira boa notícia! É esta partilha que me agrada aqui no bairro... obrigado pela dica!
Hei-de ir espreitar, e para mais adoro o Príncipe Real. Mas a verdade é que não dou muito tempo de vida a uma livraria só de poesia, infelizmente...
Ana:
Esperemos que não.
OBRIGADA!
p'la partilha. .............. a ir! :)
Enviar um comentário