É pateta eu sei, mas quando chego à conclusão que vou deixar um livro a meio, fico com aquela sensação de encalhada. Encalhada mesmo, tipo Tolan no Tejo.
Primeiro, começo num processo de preguiça a ler mole, a estender o prazo de lhe pegar de novo, a disfarçar fingindo que não o vejo, metendo os outros pelo meio, porque leio muitos ao mesmo tempo e aquele vai ficando por ali a olhar para mim, com ar de cachorro abandonado.
Às tantas, ouço o autor a atirar-me bocas, ah não entendes é nada disto, a minha escrita não é bagagem para ti, anda aqui um tipo a esfolar anos de vida, em trabalho árduo e depois vêm estas limitadas fazer caretas. Vai mas é ler o Paulo Coelho! Caldo entornado.
Ora, os fãs do Paulo Coelho que me desculpem, mas eu não suporto o Paulo Coelho. Nem as histórias do Paulo Coelho, nem as capas dos livros do Paulo Coelho, tremo com os títulos do Paulo Coelho, abominei os imbróglios blogoesféricos do Paulo Coelho sob falsa identidade e desprezo a forma como ele alimenta a mina de diamantes que encontrou, na ausência de horizontes e afectos, nos milhões de corações vazios de tantos de nós. Pronto, eu tenho um problema com o Paulo Coelho, o que no fundo é um disparate, pois eu nem conheço o Paulo Coelho. Li-lhe o Monte Cinco e aparvalhei de todo.
Bom, depois das gracinhas do autor, deixo o livro perdido pelo banco do carro, utilizo-o como leque e também me serve de base para copos. O outro, claro está, roga-me pragas, chama-me de desleixada, mulher rude e diz que nem uma lista de supermercado mereço ler.
Eu disfarço. Pego nele e levo-o para ali, depois para acolá, enfio-o na cesta da praia, empilho-o na mesa de cabeceira, limpo-lhe o pó, compro-lhe um separador novo, arrumo-o virado para o Monte Cinco do Paulo Coelho, mas às páginas tantas, não dá mais. Abandono o livro e enfio-lhe com um post-it verde fluorescente, para me lembrar de o esquecer.
Mas não gosto de ficar encalhada. Não gosto de deixar livros a meio, irrita-me e se calhar não faz sentido, pois se não como tudo o que me põem no prato, quando a comida não me sabe bem, se deixo a bebida a meio, porque ficou aguada com o gelo, se dou roupa que já não visto, mesmo que pouco usada, se desisto de um filme e mudo de canal e se até deixo de dar importância à existência de certas pessoas, porque é que me sinto encalhada, quando deixo um livro a meio?
Haverá forma de tirar este petroleiro de dentro de mim?
Primeiro, começo num processo de preguiça a ler mole, a estender o prazo de lhe pegar de novo, a disfarçar fingindo que não o vejo, metendo os outros pelo meio, porque leio muitos ao mesmo tempo e aquele vai ficando por ali a olhar para mim, com ar de cachorro abandonado.
Às tantas, ouço o autor a atirar-me bocas, ah não entendes é nada disto, a minha escrita não é bagagem para ti, anda aqui um tipo a esfolar anos de vida, em trabalho árduo e depois vêm estas limitadas fazer caretas. Vai mas é ler o Paulo Coelho! Caldo entornado.
Ora, os fãs do Paulo Coelho que me desculpem, mas eu não suporto o Paulo Coelho. Nem as histórias do Paulo Coelho, nem as capas dos livros do Paulo Coelho, tremo com os títulos do Paulo Coelho, abominei os imbróglios blogoesféricos do Paulo Coelho sob falsa identidade e desprezo a forma como ele alimenta a mina de diamantes que encontrou, na ausência de horizontes e afectos, nos milhões de corações vazios de tantos de nós. Pronto, eu tenho um problema com o Paulo Coelho, o que no fundo é um disparate, pois eu nem conheço o Paulo Coelho. Li-lhe o Monte Cinco e aparvalhei de todo.
Bom, depois das gracinhas do autor, deixo o livro perdido pelo banco do carro, utilizo-o como leque e também me serve de base para copos. O outro, claro está, roga-me pragas, chama-me de desleixada, mulher rude e diz que nem uma lista de supermercado mereço ler.
Eu disfarço. Pego nele e levo-o para ali, depois para acolá, enfio-o na cesta da praia, empilho-o na mesa de cabeceira, limpo-lhe o pó, compro-lhe um separador novo, arrumo-o virado para o Monte Cinco do Paulo Coelho, mas às páginas tantas, não dá mais. Abandono o livro e enfio-lhe com um post-it verde fluorescente, para me lembrar de o esquecer.
Mas não gosto de ficar encalhada. Não gosto de deixar livros a meio, irrita-me e se calhar não faz sentido, pois se não como tudo o que me põem no prato, quando a comida não me sabe bem, se deixo a bebida a meio, porque ficou aguada com o gelo, se dou roupa que já não visto, mesmo que pouco usada, se desisto de um filme e mudo de canal e se até deixo de dar importância à existência de certas pessoas, porque é que me sinto encalhada, quando deixo um livro a meio?
Haverá forma de tirar este petroleiro de dentro de mim?
42 comentários:
Então Patti, qual é o livro que te está a deixar "tipo Tolan"? Eu também ando acompanhada por um desse género...ainda por cima com uma data deles para ler, novinhos em folha, chegados às prateleiras no dia de aniversário...ando a insistir naquele...como tu, não gosto de deixar livros a meio.
Bjs
Este blogue está a dar-me conta da cabeça. Se enho pela página principal não vejo o link para os comentários e muito menos estes.
What's up?
Nem consegui ver a pergunta que dizes ter colocado...
Salvo:
Não se passa nada agora! Se n viste os links, como comentaste? A Vera acabou de comentar e n se queixou. Pode ter sido um problema com o teu acesso.
Salvo:
A pergunta está no post anterior, não neste.
E eu a pensar que era o único a ter esse problema com os livros!Dá-me uma raiva fazê-lo, mas agora já vou conseguindo. Ainda recentemente deixei a meio um livro de uma jovem promessa muito elogiada...
No entanto tenho um exemplo de que a persistência às vezes vale a pena. Foi o caso do "PÊndulo de Foucault" do Umberto Eco. As prmeiras 60ou 70 páginas são uma xaropada, e deixei aquilo a meio duas ou três vezes. Um dia, em férias na praia, resolvi ler aquilo estilo "trabalhos forçados" e adoei. Para mim é o melhor livro do Eco e um dos melhores que já li!
Para vir aqui tenho que vir pela porta do cavalo... Vou analisar isto melhor.
Relativamente à tua pergunta, defacto o notepad limpa o código htmldo word. Seguro.
Estou a entupir-te a caixa dos comentários mas isto aqui está giro...
Eu entro pelo feed que recebo sempre que fazes um post novo, se vier pela página principal o link dos comentários desaparece...
Não creio nelas mas elas andem aí.
Deixa, mulher, tenho aqui uns encalhados para a troca, ou para dar;
Deixa-os a ganhar quantidade (outros por cima) e qualidade (nós e eles); um dia pegamos neles e é como se fosse uma epifania;
Eu tenho josé rodrigues dos Santos, encalhadíssimo, por exemplo!
Paulo Coelho, fujo, nunca li, nas vejo frases dele citadas que são tão "zen", tão "zen", que a mim me causam brotoeja.
Patti,
Eu também não gosto de ficar a meio, mas houve um livro que o inicei por três vezes, só que o comboio parava sempre no vale de Santarém, foi "As viagens na minha terra"....
Quato ao Paulo Coelho, li um livro dele e fiquei vacinado. LOL
Tretices grandes para ti
Querida Patti,
talvez por me chamar Porto, consegui congeminar um piloto específico para evitar ficar preso nos incómodos bancos de areia da Leitura de águas pouco profundas: digo que tenho de prosseguir até ao fim, para dar ao Autor a hipótese de se redimir. A ideia de uma concesão consequente faz milagres...
Encalhanço grave é o da Escrita: aconteceu-me com um romance que andava a escrever e, planeado para ter 16 Capítulos + Posfácio, ficou inapelavelmente éstagnado no 4º. Acabei por lhe aproveitar o título para o meu primeiro blogue, «O Misantropo Enjaulado».
Beijinho
Como eu te compreendo, acontece-me o mesmo. Carlos não é que o meu "pêndulo" ficou-se pelas mesmissimas páginas?...
Só que está lá guardadinho ainda não teve direito a segunda hipótese,mas depois de ler o seu comentário penso que vou reconsiderar.
é natural por vezes ficarmos encalhados, infelizmente. Faz parte da natureza humana
Também fico piursa quando encalho num livro.
Mas não desisto log. Paro de o ler e passados uns tempos volto a pegar nele. POor vezes desencalho :P
Beijoss
Patti,
pois isso de deixar livros a meio não é nada bom...há uns anos ainda deixava. Depois apanhei a mania de ler vários ao mesmo tempo e lá ia andando, ora um, ora o outro até os acabar. Agora ultimamente, como já te tinha dito não há muito tempo para ler livros de lazer, ando para comprar um que aconselhaste no teu blog e nem o compro, porque ou leio numas horas ou vai ficar encalhado :-(
agora os grandes calhamaços que tenho...esses sim, são mesmo para encalhar e desencalhar, encalhar de novo....se fosse a ler tanta coisa morria.
A única solução para não encalhares é não os começares a ler :-)
hahahaha.
Jito,
Sony
Já passei a fase do Tolan. Dantes, fazia um sacrifício danado para levar até ao fim a leitura de grandes pessegadas. Era para mim um ponto he honra, do tipo leitor como eu nunca desiste. Depois, passei a ver a coisa pelo seu lado prático: tenho tanta, mas tanta coisa para ler e ando a perder tempo com este pincel. Vai daí, comecei a aplicar-lhes o "teste das 50 páginas" isto é, se até aí não me interessar ponho de lado. E já foram muitos condenados à pena capital...
Ora o primeiro e único livro de Paulo Coelho que li teria sem dúvida ficado encalhado se eu nao fizesse questão de ler tudo até ao fim, mesmo quando já estou pelos cabelos...
Jokas
eu tb. deixei O Alquimista lá pelo meio, iac e nunca mais li nada.
A partir de uma certa altura na vida comecei a deixar a meio certos livros; de alguns pensei que não eram mesmo o meu género, deixei-os sem pena; de outros sei que não era o momento e lá estão à minha espera um dia destes, gosto de os ver nas estantes e saber que me esperam, é um mundo à minha espera
Concordo! Tenho para aí um do Paulo Coelho e até me envergonho...
E tenho alguns encalhados... Um deles o "Quando Nietzche chorou", de que ouvi maravilhas :-(
Agora lei Zafón e recomendo! "Sombra do vento".
Vou voltar aqui :-)
Você ainda fez mais que eu, que além de não suportar o Paulo Coelho, nunca comprei um só livro dele! Tentei ler algumas páginas de um dos livros desse "enganador metido a místico", mas devido aos muitos erros de Português (achei que ele poderia ao menos pagar um bom revisor) joguei longe o exemplar e nunca mais me atrevi a perder meu precioso tempo com esse baixo astral. O que acontece é que a energia do homem é pesadíssima. Basta olhar para a cara dele.
Tenho 2 livos dele lá por casa e nunca lhes pús os olhos, talvez um dia os leia, porque não?
Patti, comida, bebida, roupas e programas televisivos também são coisas que rejeito sem escrúpulos, porque não costumam reservar-nos surpresas para o final. Já com filmes, sou mais resistente. E com livros, sobretudo. O investimento com filmes ainda é de apenas duas horas; mas com livros é de dias. Custa muito. Também por ali ando a moer e a remoer e a recriminar-me, e, às vezes, depois de um periodozinho em velocidade lenta, consigo recuperar o ritmo e o interesse. Abandonar um livro tem sempre, para mim, um desagradabilíssimo sabor a derrota.
Não me façam raiva, pf!
Eu é que adorava ter tempo para ler, encalhar, desencalhar, trocar de livro, ler, mesmo só 1 de cada vez, e não consigo!
E faz-me tanta falta!
E tenho tantas saudades!
Chuif, chuif, chuif.....
Ora vamos lá por partes:
Paulo Coelho, não, obrigada. Gosto de outro tipo de misticismo, não daquele género como não gosto de livros de auto-ajuda ou com carácter parecido.
Em segundo lugar: adoro ler.- Faço-o por prazer. Não por teimosia ou sacrifício. Já deixei de lado alguns livros ao fim de umas dezenas de páginas- não sou obrigada a gostar de tudo. Também já dei por mim feliz por não ter desistido de um ou outro livro que pareciam áridos no início e depois se revelaram boas leituras.
Quanto ao petroleiro: chama um ebocador (sob a forma de um novo título, que te prenda).
Beijos.
Olá!
Caí aqui de para-quedas via Ka. pelo pouco que ainda vi, posso dizer que tens aqui uma casa fantástica.
Gostei muito deste teu texto que está com um sentido de humor fora de série!
Vou manter-te debaixo de olho.
Um beijo
Jorge
Isto de deixar livros pela metade já é uma constante aqui em casa. E quando viajo para aí e deixo o livro aqui, e vice versa?
O caso sério mesmo é quando páras de ler o tal livro que tooodos dizem que é muito bom. Foi o que me aconteceu com o livro de uma atriz muita linda da Globo. O primeiro, que era de crônicas bem humoradas em que ela falava das inúmeras viagens que fêz (aquela mulher correu o mundo), li-o, emprestei-o e comprei outro para dar de presente. O segundo, comecei a ler e parei. Voltei e voltei e tentei de novo...não dá. Fala da própria vida (infância e adolescência)e é muito baixo-astral. Assassinato, suicídio, over dose...
E o povo lá na Tv a dizer que é bom.
Fico danada, mas encalhada, não.
beijos Patti
Eu acho que acontece a todos, de uma vez ou outra não se sentir atraido pela historia de um certo livro,que até nos foi recomendado, paciência...agora se largamos a meio nunca saberemos o final, deve ser isso que te dá esse 'Ar' de encalhada, não?? :))
Beijinho
Vera:
Não é um são vários e não é de agora, é de sempre
Carlos:
Tenho o Pêndulo, ainda bem que avisou, que assim salto já para a página 60.
Salvo:
E então, ainda nada de melhoras?
Gi:
O JRS é fácil de ler, isto é, do ponto de vista da erudição.
Tretoso:
É um dos meus livros preferidos de sempre! Aliás, tudo o que vem do Garrett encanta-me.
PCP:
Também põe as culpas no autor, não é? Tal e qual e assim durmo melhor.
E avance lá com o 4º capítulo...
Pedro:
Começa pela página 60.
Teresa:
Eu estava a falar de livros ...
Ka:
Pois linda, foi o que eu disse. Disfarço durante uns tempos.
Sony:
Não começar a ler? Aí é que me dava uma travadinha!
Mialgia:
Olhe que essa sugestão é boa... dar o benefício da dúvida às primeiras 50 páginas. Mas eu acho que vou dar mais um bocadinho. Mea culpa.
Rita:
Também faço um esforço danado para terminar os que não gosto.
Alex:
Há uns que deixei a meio, mas que espero voltar um dia. Talvez não fosse a altura ideal, pois também acredito nesta teoria.
Precis:
Bem vinda ao Ares.
Do Zafón li esse antes de ser um best-seller e o último que saiu há 3 semanas. É só veres uns posts abaixo.
:)
Sonia:
Nem todos os autores são pessoas íntegras, muitas são do pior como seres humanos, mas se a obra é boa eu leio-os sempre. Tento separar as águas. Agora esse senhor não escreve; explora corações sedentos de atenção. Fora o jogos sujos, para vendê-los.
Paulo:
Porque não? É sempre bom conhecer antes de se falar.
Luísa:
É tal e qual e traz um enorme amargo de boca.
Mas depois também penso que ando a perder tempo com aquele livro, que não me vai deixar nada e ainda tenho tantos interessantíssimos para ler.
Si:
Isso é mal que não padeço, leio 6/7 livros ao mesmo tempo, em qualquer lugar onde estou parada.
Não me diga que não para. Nem no elevador?
Filoxera:
Essa do livro não me estar a dar prazer é que me aborrece. Vou-lhe dar um prazo de algumas páginas, como sugeriu o Mialgia.
a. Jorge:
Bem vindo ao Ares. Obrigada pelas palavras, mas o autor do livro não deve ter achado piada nenhuma.
Pitanga:
Olha sugestões de livros por figuras da Tv é que dispenso. Cada tiro, cada melro.
De dentro:
Se queres que te diga, há uns que nem quero saber do final, só lhe quero é chegar rápido.
Sei de um livro que sairá em breve que não poderás deixar a meio... (sorrisos) É que ele não tem princípio, nem meio, nem fim... Por incrível que pareça.
Beijos.
Eu tenho uma tática: se passo da página 20 entro em velocidade de cruzeiro e vou até ao fim.
Se para chegar à página 20, leio, páro, recomeço, volto atrás, já não sei o que li antes: não dá.
Vai para a estante dos não lidos, por opção.
E livro que vá para a estante, está quase sempre condenado ao esquecimento ou a um embrulho de Natal para lguém a quem "tenho" mesmo que dar alguma coisa:)
Já não me lembro quanto tempo o Tollan esteve ali encalhado no Tejo, será que já o ultrapassaste?
Como tenho essa mania, como tu, de ler vários livros ao mesmo tempo, também já encalhei com um que está quase desencalhado.
Chama-se "Gente Feliz com Lágrimas" e o seu autor é João de Melo. Comecei a lê-lo em Abril de 1989...
Descobri-o há dias de "língua" de fora e decidi tirá-lo daquela agonia!
Nunca li nada de Paulo Coelho e também não tenho pena! :-))
Por que razão ficamos assim quando largamos um livro sem o acabar?
Será pela sua presença acusadora na estante?
Abraço
Eu tenho um encalhado na mesa de cabeceira há mais de 4 meses, xi que vergonha, e pior é que já se encontrava perto do fim, naquela fase em que é e não é, e chateia-me :))))
Por esse motivo leio pouco, mas, Paulo Coelho também não.
Quem sabe por leres vários ao mesmo tempo, isso não faço :)
Ena que susto, de repente tinha desaparecido a caixa de comentários...
Ora aí está: também não consigo ler Paulo Coelho, por muito que me digam que é bom. Simplesmente não dá. Arrastei o Alquimista até quase ao fim e deixei-o por terminar.
Quanto a deixar a meio outros livros há dois que~, não sei por que carga de água não andam nem desandam. De tal maneira que agora não me estou alembrar dos títulos, embora sejam sobejamente conhecidos...
Ahhh e só para chatear, quando chegar a casa vou fazer um Crumble de Maçã cuja receita me anda a "atormentar" há uns dias.
Pôr um livro de lado, mas com a ideia de voltar ao primeiro logo que possa?
Muitas vezes...; e volto- só que muitas vezes tenho de recomeçar.Tenho dezenas de marcadores de livros " perdidos" nesses meandros :)
Também já me aconteceu deixar um Livro a meio, de um autor consagrado e do qual me diziam maravilhas! Eu simplesmente não consegui. Parei nas primeiras páginas. "Cem anos de solidão"
Desculpem, mas é a minha opinião: Boring!!!!
:) Beijinho
Ó Patti, este que falo era uma matança só. Não sobrava um melro pra contar a história. hehehe
Mas não o comprei por causa de indicações, mas porque o primeiro foi bom.
Ai que agora me lembro...eu o ganhei de presente do rapaz no Dia das Mães. Olha só a minha situação!
Patti,
Folgo ver que já não "estás" psicadélica rsrs ...
quanto aos livros e os hiatos nas suas leituras... também me acontece... o maior-de-todos já tem cerca de 8 anos, "só em Londres" de «Hanan Al-Shaykh... comprado numa euforia pós visita àquela cidade 8onde fui acompanhada...)... quando lhe pego baralho-me toda nos nomes e suas vidas... ando um pouco atrás... e desisto! LOLOLOL
... me too com respeito a «P.Coelho» :(
sorrisos :)
Patti, a mesma sensacão eu tenho, me sinto encalhada! e mt chateada, porque até gostaria de ler o tal livro, mas tem algo que me impede, e fico colocando outros no caminho, e acabo nem tentando mais o outro. tem dias que sinto necessidade de ler, e nesses dias, até Paulo Coelho arrisco, mas confesso que nao suporto aquela leiturinha fraca dele. Consegui ir até o fim em dois livros dele, e os dois me deixaram um vazio depois de lidos.
nao sinto que me acrescentou absolutamente nada. isso é triste!
bjs menina!
Patti,
Quando páro...adormeço!!! rsrsrs
Eu assumo os Tolans da minha vida... pior é esta fase em que ando em que pura e simplesmente não consigo ler nada. Quando tenho tempo livre, estou tão estoirada e desmotivada que só me dá para ler revistas! Só me lembro disto 2 vezes na minha vida, uma foi muito rápida, quando fiz uma intervenção cirúrgica e fiquei "abananada" com a anestesia, a outra quando atravessei um período de depressão devido a problemas muito graves.
P. S. Também detesto o Paulo Coelho, não acabei o único livro dele que tentei ler!
Ah, mas isso é como tudo na vida, eu que me lembre agora um dos grandes livros, da nossa epoca aquele que já te falei, ou não, sei lá, não me lembro agora... enfim, o "Amor no tempo da seca", ups desculpa da colera, aquele que todo o mundo e mais o restante amou de paixão... foi um fardo para mim, um navio que se me ficou atracado para sempre na alembradura, ainda tentei, juro que o tentei arrancar á viva força dali daquele poiso, nada, não o movi dali... ali ficou para sempre.
Depois, olha, foram aparecendo outros, e fui melhorando a técnica de os saber deixar a meio sem sentimento de culpa, agora é simples, quer vá no inicio a meio ou quase no fim, não gosto fica de lado, para engodos me desculpem já me bastam os que não escolho.
Tenho dito.
Beijoooo do sul.
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