"A Crónica Esquecida D'el Rei D. João II fala-nos daqueles que pretenderam construir o grande Império, sobretudo daquele que mais do que todos os outros se empenhou em criar as condições para que uma nova ideia de civilização tomasse forma. Mas a História é aqui recriada a partir de um ponto de vista "interior" - o do seu presumido autor, personagem anónimo, mas cuja acção é afinal não menos decisiva para o desenrolar dos acontecimentos. Para além do seu valor literário, este segundo livro da autora é uma brilhante manifestação de erudição e conhecimento que lhe permitem recriar de forma quase materialmente tangível o mundo quatrocentista."
Quando ainda ontem me falaram de D. João II na caixa dos comentários, para mim o único grande português desde o século XV, veio-me logo à lembrança este livro, um dos meus preferidos.
Com a maravilhosa escrita da Seomara, mergulhamos de cabeça naquela época de inovação, progresso, desgostos e intrigas.
Com a maravilhosa escrita da Seomara, mergulhamos de cabeça naquela época de inovação, progresso, desgostos e intrigas.
6 comentários:
Lanço-te aqui um repto: relê as crónicas de Fernão Lopes.
Folheei-as à dias...adorei.
Uma bela sugestão para os próximos tempos que para mim não vão ser fáceis. Um beijo amigo.
Gui, seja o que for há-se acabar tudo em bem.
O Rei D. JoãoII foi um grande rei, mas também cruel,(limpou o sebo ao sogro e ao cunhado como quem lava o cu a meninos) e de certa forma teve a sorte da conjuntura.
Recebeu de seu pai um país desorientado diplomáticamente,país que só começou a governar aos 16 anos depois de vencera Batalha da Alfarrobeira. No entanto as conquistas no norte de Africa já eram uma maquina em andamento desde o seu bisavô, e no século a que fazes referência, a regencia do seu tio foi de uma importancia capital para o relançamento economico sec. XV, depois de um periodo contrubado na regência de sua avó,e isto porque o seu avô morreu novo.
Grande foi a sua esposa Dona Leonor d, que apesar de levar uns açoites, (dizem) e de perder cruelmente o pai e um dos irmãos ainda teve estomago para o aturar, e para ser caridosa para com os doentes, principalmente os que eram vitimas da peste.
Bom, não há duvida que ao negociar o Tratado de Tordesilhas o gajo sabia da poda. Os primos católicos também um pedacito Tótós.
Mas para mim grande, mas grande mesmo foi o seu primo, O Venturoso.
E também o terem-lhe dado o cognome de Principe Perfeito, abichanou a coisa e não abonou nada em seu favor.
Pronto, por hoje já chega.
Acho melhor ler o livro, o relato do pduarte deixou-me curiosa ;)))
Joking...
Beijossssssssss
mais um livro para me emprestares...
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