quarta-feira, 15 de outubro de 2008

oh mulher, cala-te


E quando lemos ou ouvimos frases cretinas, vindas de supostos profissionais competentes? A última que li, foi proferida por uma psicóloga, que ao que parece era especialista em comportamento infantil e tinha até umas quantas regras de um cessar-fogo entre crianças e pais.

A dita senhora assina uma rubrica, chamada “Educar bem” e informou-me, com todas as letras e do alto da sua sabedoria e agora peço que se sentem para não desfalecerem, que se eu ou vocês, nos voltarmos para as nossas inocentes criancinhas e dissermos “não me respondas dessa maneira”, estaremos a inibir a comunicação e a ensinar uma lição errada aos nossos filhos!

Pronto, eu espero um bocadinho para que possam revirar os olhos, sair do blog, desmaiarem, tomarem cafeína e atirarem um grito. Mas só vos peço que não perturbem os vossos meninos com impropérios destes, por favor.

Ah pois é, sua cambada de pais inúteis, agressivos, profanadores de memórias futuras, seus castradores de infâncias felizes, seus educadores reprimidos, não fiquem chocados com a senhora, ela tem toda a razão. Vocês são todos uns ditadores de domicílio e adoram falar para as crianças daquela maneira violenta, “ não me respondas dessa maneira”! Isso é coisa que se diga a um filho?

Coitadinhas das crianças. Agora já não podem fazer nada, é? Não nos podem falar como lhes dá na gana, já não podem exigir toda atenção do mundo, a toda a hora, estão impedidos de pedir o carmo e a trindade, têm de dar satisfações de toda a espécie, são obrigados a ter horários, já não podem comer o que lhes apetece, nem mandar na nossa vida?

Que insensibilidade da vossa parte meus senhores, que papel tão vil o vosso que torturam desta forma ignóbil os vossos filhos.

A tratá-los desta forma “não me respondas desta maneira”.

Tzz, tzz, tzz. Feio. Muito feio.

Fora de brincadeiras, será possível nos dias que correm, em que cada vez temos mais exemplos, de miúdos que fazem o que querem dos pais, que mandam neles, que falam sem maneiras e sem respeito, que alguém no seu perfeito juízo venha dizer, que uma simples chamada de atenção em relação à forma como um filho responde a um pai, é inibidor da comunicação?

Os pais têm filhos, mas não têm tempo nem paciência para eles. Tapam os buracos do afecto com presentes, dinheiro e muitas vezes com total indiferença. Noutro dia, um pai na reunião de turma da Beatriz, ficou muito espantado ao saber que o filho tinha trabalhos de casa! Será normal?

Cada vez é maior a distância existente entre pais e filhos, nalguns é quase um fosso intransponível.

Os pais estão cada vez mais ocupados com o trabalho, com outros assuntos e consigo próprios, em desfavor dos filhos e estes vivem praticamente sozinhos e entregues à sua sorte, são donos e senhores do seu tempo, do seu espaço e têm tudo quanto pedem para se calarem e não darem trabalho.

Numa total ausência de pais, criam-se pequenos vilões e se alguém se lembra de os repreender ainda ouve lições de moral de uma idiota de uma psicóloga, com cházinhos e dicas da tanga, que nem sequer para aplicar em recém-nascidos servem.

Educar dá muito, muito trabalho. Doses e doses de perseverança, muita atenção, cuidado e dedicação. Mas há momentos de chatices e aborrecimentos, falta de paciência, zangas, castigos. Levanta-se a voz se for caso disso e diz-se que não. Os filhos por muito bons que sejam, também precisam de puxões de orelhas, reprimendas, limites e castigos. O que não precisam é que os tratemos como débeis mentais e com receio de os enfrentar, porque não vá dar-se o caso de ficarem traumatizados com o tom de voz.

“Não me respondas dessa maneira”, estaremos a inibir a comunicação e a ensinar uma lição errada aos nossos filhos?

Oh mulher, cala-te!

37 comentários:

Anónimo disse...

Ainda irei a tempo de pedir desculpas ao meu filho?

Já agora, a rubrica dela é para quem? Crianças, adultos ou retardados?

Patti disse...

Salvo:
Era uma revista feminina e com muito pouco de fútil. Daí o meu espanto.

Luis Eme disse...

pois... teorias...

a prática, como muito bem explicas, Patti, é bem diferente...

joana disse...

Apoio te em tudo o que dizes,se eu muitas vezes não dissesse ao meu filho que não se responde daquela maneira qualquer dia dizia o que queria a mim e ao pai,era lindo,e não lhe podia dizer nada,eu acho que ensinar lhes e dizer lhes que certas coisas não se podem dizer é educação.
Beijinhos

liamaral disse...

Sem dúvida! CALA-TE!

SONY disse...

Patti,

Será que essa psicóloga estaria a pensar em crianças quando escreveu esse disparate?

talvez ainda esteja a pensar no que aprendeu nalgum livro em tempos de faculdade...mas já se passaram muitos anos e nada é como dantes!

Ela que se cale!

jito,

sony

Gi disse...

Oh mulher, tu cala-te, milhere.
Não percebeste nada da mensagem.
Ela tem mesmo que dizer isso, então depois se as coisas ficassem a correr bem com essa simples frase, ela ficava no desemprego, pá!

E tu vê lá como me respondes, ok? É que se me respondes daquela maneira eu sou capaz de ter que ir à psicóloga.

Nina disse...

Incrível que ainda há terapeutas que pensam dessa maneira! talvez ela própria nao tenha filhos.

Patti, qd eu estava grávida da Laura, há 14 anos, queria ser a mae perfeita. entao sempre repetia ao marido que nunca diria nao a ela. claro que qd ela nasceu, eu acordei pra realidade e a palavra "nao" tomou conta no meu vocabulário. "nao" e "me respeite mocinha (o)" é algo que ela e ele, meu filho de 11, já conhecem bem. é mesmo mt dificil, sim educar. tem um povo que pensa que basta colocar filho no mundo, que o mundo toma conta. mas a responsabilidade é tao imensamente gigantesca que mts deveriam pensar bastante antes de tê-los. há que se ter mt amor, cuidado, paciência e doses generosas de ter a capacidade de ser quase um general, pra poder comandar a tropa! se vale a pena??? faria mil vezes de novo (nao, nao tantas vezes, rsrs) mas nunca esquecendo que filhos precisam sim, de mts limites.

o que seria do mundo se todos fizessem o que bem entendessem??? ja temos problemas suficientes com gente assim, e com pais desligados com a educacao de seus filhos.

gente, comento como se fizesse um post, que horror!
bjs querida

Anónimo disse...

Vai dar banho ao cão, também não ficaria mal,acho eu.

João Videira Santos disse...

Nem dá para acreditar no que leu...

Que psicologa essa...

Psi...quê?

Será que é mãe, será que é assim que educa as suas criancinhas?

...E se sim, quais os resultados?

Imagino, imagino...

Há por aí umas mentes...e que mentes!

Escusado será dizer que estou de acordo com a abordagem ao que leu.

Anónimo disse...

Patti,

A senhora não deve ter aprendido a diferença entre respeito e medo, entre regras e anarquia, nem entre querer e poder.

A senhora não deve saber que a relação entre pais e filhos é um "trade-off". Os filhos recebem na medida em que dão, ou seja, recebem liberdade na medida em que dão confiança aos pais!...

Por isso hoje em dia, vemos as reacções em público dos filhos para com os pais, imaginemos agora como será em privado. Vemos a reacção dos meninos nas escolas para com os professores.

Enfim, são as Tretas da Vida!...

Tretices indignadas para ti

Ka disse...

E assim se criam monstrinhos...creeeedo!

Gostava de saber onde é que ela fez a formação dela pois eu do que tenho lido de psicologia infantil os filhos "agradecem" os limites e as barreiras, é da forma que se sentem protegidos (isto é dito por vários pedopsiquiatras).

Mas, claro está que, mesmo sem ler isto basta-me o bom senso para saber o que devo fazer e neste caso é educar.
Por esta orde e ideia a nossa geração é uma geração de traumatizados!!!

beijinhosss

Miepeee disse...

Ola, costumo "ler-te" mas nunca tinha comentado.
Acho fantastico este post e agora estou cheia de medo que a Seguranca Social me tire a B. porque de vez enquando lhe digo frases tipo: "nao nao se fala assim para mae", "nao abuses", etc.
Muito obrigada por este post esclarecedor,de hoje em diante nao vou dizer mais nada, nao va a B. ficar traumatizada e um dia revoltar-se !
So uma perguntinha: a senhora que escreveu o artigo intitula-se psicologa ou sera que e ela que precisa de umas consultas?

Miepeee disse...

Espero que nao te importes que tenha adicionado o teu blog na minha lista, se por acaso nao quiseres eu retiro, nao ha problema :)

SC disse...

Com teorias dessas parece-me que a dita psicóloga ainda não deve ser mãe!

Bom, eu também não sou mas, isto de que agora não se pode dizer nada aos filhos que lhes causa danos irreparáveis, acho um exagero. Nem 8 nem 80!

Anónimo disse...

É verdade, agora os meninos coitadinhos nao podem levar a contrária! onde já se viu? Acho que nós filhos, ainda somos a ultima geraçao com educaçao. Respeitamos os nossos pais, respeitamos as pessoas de mais idade...sim, quem é o adolescente hoje em dia que se levanta para dar lugar a um velhinho ou a uma grávida???nenhum!( ou quase ).
Isto tem a ver com os principios que os pais lhes comunicam,ou nao? Esses concordarao com o que diz essa psicóloga. Nao se deve dar um açoite, nao se deve obrigar a comer, nao se deve gritar...enfim, o melhor mesmo é serm os filhos a mandar!

Vera disse...

Patti sabes que pela minha situação de Mãe a tempo inteiro, lido com muitas Mães, muitos Filhos/as, muitos Professores, muitos Auxiliares de Acção Educativa. Cada vez mais me "revolto" com as atitudes que as nossas crianças/jovens se permitem assumir perante os adultos e com as atitudes cabisbaixas dos Pais perante as más educações dos Filhos.
Depois dizem que eu sou refilona, que ralho muito, que sou exigente...não, eu não gosto é de Filhos mal educados. psicólogos talvez às vezes me dessem jeito, mas para me apoiar nesta minha maneira de ver a minha Profissão de Mãe e Educadora, porque é isso que quero ser, Educadora. Os meus Filhos não são para ser educados na Escola, são para sser instruídos, que é diferente.
Escreve lá um mail à Senhora e pergunta-lhe se ela tem filhos...não deve ter...e os que não os têm são sempre os mais engraçados nas suas teorias.
Beijos Miúda!

Teresa Durães disse...

nada digo porque ultimamente com a minha filha...

Si disse...

É engraçado, que eu sempre pensei ao contrário da maioria dos pais que via à minha volta.
A palavra "não" e tolerância zero a tudo o que se assemelhasse a faltas de respeito, foram desde que ela nasceu, a minha linha de conduta.
Intransigente, exagerada, ríspida e incompreensiva, foram alguns dos epítetos que recebi e ainda recebo, porque educar é tarefa para toda a vida.
Mas eu explico: é que tenho cá para mim que a criança pequena só entende duas situações: o "sim" e o "não"; e quando se diz sim, ela assume que será sempre sim, e quando se diz não, assumirá que é sempre não, para situações idênticas. O "talvez" e sobretudo o "às vezes", são conceitos que só muito mais tarde virão a ser entendidos. E este mais tarde, segundo o que li posteriormente, até só vem depois da adolescência, quando há uma parte qualquer do cérebro que amadurece e sossega do pulular das hormonas e transformações.
Não sei se fiz bem ou se fiz mal, como qualquer progenitor que sempre indagará sobre a correcção das suas atitudes, mas, pelo menos até agora, 17 anos volvidos, ainda não me arrependi...
Daí que, em coro, neste blogobairro, concorde com o grito: "Porque no te callas, mujer??"

De dentro pra fora disse...

O que é que eu posso dizer,tss a senhora não é deste mundo, não pode ser...ou então não tem filhos,mesmo com as reprimendas e chamadas de atenção da nossa parte eles tem tendencia para tentar sempre impor a sua vontade,imagina que não se põe regras, olha o disparate...

paulofski disse...

Pronto, já esperei um bocadinho, revirei os olhos, não saí do blog nem desmaiarem, tomarei a cafeína mais daqui a pouco e agora vou atirar um grito a essa pseudopsicóloga, PORQUÊ NO TE CALLAS.

Durantes muitos anos acompanhei o R. nas sessões de terapia de desenvolvimento e da comunicação do S.A. e nunca, mas nunca me disseram para deixar de ser pai, e de ser o pai que sou.

Obrigado Patti.

Pitanga Doce disse...

Ai que eles atacaram outra vez: os psicólogos infantis. Não estás lembrada no ano passado a intrevista que o Dr. Eduardo Sá deu a SIC a falar da idade com que as crianças já começavam a sair á noite? Aos doze anos, e que os "pais mesmo à maneira" (palavras do homem) ficavam nos carros à espera ou iam para casa e depois os iam lá buscar? Deu até um post lá no Pitanga. Eles querem polêmica, Patti. Querem sair nas revistas como profissionais de vanguarda. Estamos cansados de saber que na prática não funciona. O que se vê são crianças a darem chutes nos pais e avós quando não lhes dão o gelado na hora que querem. E quando são adolescentes, pegam as chaves do carro dos pais escondidos.

Carinho? Sim. Atenção todas as vezes que pudermos, e bem? Sim. Mas "um chega pra lá" de vez enquando não traumatiza ninguém.

Filoxera disse...

Ela que guarde essas teorias para pôr em prática na educação dos seus próprios filhos.

(já agora, não há por aí uma Ordem dos Psicólogos que lhe retire a licença?)
Beijos.

Cerejinha disse...

Bem, acho que posso "colar" este post ao meu do outro dia...

1/4 de Fada disse...

Como mãe e como professora, só posso aplaudir este teu post e vou pedir-te autorização para o copiar e, depois de fazer as devidas alterações para que não se reconheça a sua proveniência, o afixar na sala de professores da minha escola. A minha classe atura o fruto do que esta psicóloga prega. Eu discordo totalmente dela. os meus filhos cresceram com imensos "nãos" - aliás seria interessante ver quem é que teria alguma autoridade aqui em casa se assim não tivesse sido... a primeira palavra que o meu filho disse na vida foi NÃO! Quando fiquei a viver sozinha com eles, depois de divorciada, ele tentou armar-se em "homem da casa" - se eu não soubesse dizer que não, hoje os papeis familiares estariam invertidos! Acredita que os primeiros tempos não foram fáceis, mas hoje reina a maior das harmonias.

*mafinha ^^* disse...

Bolas...
ate' qe sou filha m assustei com isto...
Bem... se meus pais fossem assim era brutal.
bastava eu dizer-lhes: "vou sair e mais nada" e tinha os meus problemas resolvidos!

(esses pais vendem-se na feira ou basta-me ir ao super mercado? tipo ali ao Lidl ou assim...)
Oh valha-me deus, nao te cures nao mulher q vai num bonito caminho pa uma casa d tolinhos!
isto sinceramente!
Acho q vou fazer com q esta mulher seja a melhor amiga dos meus pais, assim basta-me dar dois berros e eles deixam tudo o q eu qiser, porqe nao m podem impedir d comunicar, nao e' verdade?

Oh santissima trindade... Sempre gostava de conhecer os filhos desta senhora!


um beijo. *

BlueVelvet disse...

Não retiro uma palavra ao que escreveste.
Mas acrescento.
Quando era pequena e os meus pais diziam Não a alguma coisa era não e ponto final.
Depois veio a história de explicar às criancinhas o porquê do Não, porque NÃO não é reposta.
Nunca fui apologista desa teoria.
Nem de que os pais devem ser mais amigos do que pais.
Pais são pais e o resto é folclore.
E dá trabalho educar, sim.
Como disse Vitor Hugo:
com a educação de crianças não há fato feito.
E é tão verdade que quem tem mais de um filho, sabe que aquilo que vale para um nem sempre vale para os outros.
Já estou como tu quanto à tal sumidade: Porque no te callas?

Anónimo disse...

Patti, infelizmente eu acho que a generalidade destes profissionais resolve as coisas sempre em favor das crianças e jovens, dizendo-nos que não os devemos contrariar....Resta saber qual é a parte em que os pais também não deveriam ouvir certas coisas dos filhos.
Felizmente tenho 2 filhos adultos, excelentes seres humanos e bem formados, mas para isso, investimos horas e horas de brincadeiras, passeios, conversas, discussões, zangas, abraços, sorrisos, muitos "não" e muitos "sim", sem nunca nos inibirmos de comunicar.

anniehall disse...

Os pais estão ocupados :-
"com outros assuntos e consigo próprios, em desfavor dos filhos "
Aqui está uma verdade .
A malfadada falta de tempo em que muitos adultos se refugiam para esconderem a incapacidade de serem pais e assim evitarem a tarefa de educar .
A mulher já se calou ?:)mas mais existem , se ligar o rádio , seja a que hora
fôr , está sempre uma psicologa/o a debitar sabedoria :)))
Gosto imenso de ver como tem esta notável capacidade de se manifestar e de nos fazer revirar os olhos e ir a correr beber uma bica...
Se existe alguma coisa que não gostava de repetir na minha vida eram as famosas reunio~es de pais...revirei os olhos vezes sem conta;)
bjs

Patti disse...

Annie:
Que saudades do seu Outsider...e o Athila como está?

mariam [Maria Martins] disse...

Patti,
teorias... teorias... e mais teorias,
nesse campo e noutros...pena é largarem-nas assim, sem uma boa resposta ou uma pergunta à altura feita de imediato pela(o) jornalista...

um ex.pequenino;
minha filhota, até aos doze anos, foi um "horror" para comer, do pior que possas imaginar, sou mais do "semão", nunca tive o hábito de bater nos filhos, mas, de vez em vez lá apanhava uma palmada no "rabo"... a pediatra dela dizia-me sempre, "estas mães, estes stresses e a mania que tem de querer que as crianças comam muito... fique descansada, que elas não morrem, acalme-se.... bla bla bla", certo dia fui com uma amiga minha a casa d'uma amiga dela, ela ía dar-lhe um recado, qual não é o meu espanto quando nos manda entrar, era a pediatra da minha filha... tinha 2 filhotes na mesa d'almoço, a gritarem (literal) "não quero isto" "não quero comer", a Srª Drª mãe chega junto deles e trás, um tabefe a cada um....e COMAM! depois, upsss olhou para mim e corou...
ah pois é ... quando toca a nós, teoria teoria? voouuuu

um grande sorriso :)

mariam


adorei o post infra,,, as fotografias, o primor das tuas flores..."tá" visto que estão "na maior"! adoro flores.

(sorry o alongamento)

mariam [Maria Martins] disse...

errata: "sermão" :)

f@ disse...

Oh não... eu calo-me porque já tudo foi dito... e porque vou dormir...
bj das nuvens

Anónimo disse...

eia, ainda ontem proferi essa frase cá em casa!... devo ficar aflita? rezar padres nossos e avés marias?... ou devo aguardar serenamente que tenha surtido algum efeito na cabecinha da minha mais velha que começa agora a experimentar esticar a corda da adolescência?... acho que me vou sentar e ficar à espera, as aflições deixo-as para a psicóloga quando vir o resultado dessa teoria nos filhos que tem ou há-de ter.

eMe-a-eMe disse...

Olá,
como sabes tenho andado um pouco afastada da blogosfera.
agora, a devorar os teus posts, vejo o que tenho perdido.

1º a banda sonora é fantástica.

º obrigada pla partilha dos livros.

3º eu dizia-te que, infelizmente, conheço uns quantos exemplares dessa raça, perdão, dessa áera, cujo nivel de argumentação não anda muito longe do dessa senhora. eu dizia-te, mas sei que não posso generalizar.
é impressionante! não sei lá o que lhes ensinam no curso... e são das pessoas mais preconceituosas que conheço e é um perigo; mas lá está, não posso generalizar. não tive foi ainda a sorte de esbarrar com um exemplar diferente.

Borboleta disse...

Se calhar por causa de psicologas dessas é que temos o desrespeito que temos em muitas famílias!

Afinal, existe muito boa gente que recorrer a frases identicas para educar os filhos, pois educar uma criança deixou de ser instito maternal ou paternal...passou a ser um ofícioo que precisa de pequenas formações literárias escritas por passoas que nada entendem do que é ser mãe ou pai!

Agora entendo o fosso que existe entre pais e filhos...

Felizmente não educo o meu filho assim e se tiver que lhe dizer que ele não fala assim comigo dessa maneira, digo! E não me arrependo, pois pretendo que ele me respeite para sempre!

Rita disse...

Pois é, lá em casa e para as Rs eu sou a má da fita, às vezes até começo a pensar se não será damasiado mas acho que não, deixo aos avós o papel de os estragarem e de lhes fazerem as vontades todas porque acho que esse é o papel dos avós. A minha mãe perguntava-me muitas vezes "quando é que tens filhos para eu poder estragar já que não pude estragar os meus?". A mim cabe-me o papel de má embora não o seja sempre há coisas que não deixo fazer e digo não quando acho que devo dizer não mas também não me coíbo de voltar atrás no não e também há palmadas no rabo quando é preciso. Afinal de contas eu também as levei e não fiquei minimamente traumatizada acho que o que traumatiza é a falta de "bounderies"...
Jokas